São Paulo, domingo, 02 de julho de 2006

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Plantão Médico

Em tempos de futebol, falta sangue

JULIO ABRAMCZYK
COLUNISTA DA FOLHA

Aproximadamente 25% das mortes relacionadas a hemorragias severas ligadas à gravidez poderiam ser evitadas se o acesso de sangue seguro pudesse ser assegurado em todos os países.
O alerta da OMS (Organização Mundial da Saúde), no Dia Mundial do Doador de Sangue -14 de junho- homenageando doadores voluntários e não remunerados de sangue, foi ofuscado pelos eventos da Copa do Mundo.
São Paulo conta com fornecimento durável e seguro de sangue, através da Fundação Pró-Sangue, sediada no Hospital das Clínicas. Ela é responsável pelo fornecimento de sangue a 120 hospitais da região metropolitana de São Paulo.
Há poucos dias, entretanto, a reserva de sangue chegou a 20% das necessidades usuais. O número de doações diminuiu pela queda da temperatura, em alguns dias; nos outros, possivelmente pelos jogos do Mundial.
Segundo dados da fundação, o índice de doação de sangue na população entre 18 e 24 anos é de cerca de 30%.
Algumas medidas visam aumentar o número desses doadores voluntários, como o Clube Irmãos de Sangue, que já conta com mais de 2.700 associados de carteirinha. O Programa Doadores do Amanhã, para estudantes do ensino médio, com idade entre 15 e 17 anos, tem por finalidade afastar preconceitos e desinformação relacionada à doação de sangue e mostrar aos jovens a importância deste ato de solidariedade.


Informações para doar sangue: Disque Pró-Sangue, tel. 0800-55-0300; site: www.prosangue.sp.gov.br.

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