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EDUCAÇÃO
Greve na USP exige reposição de até 47 dias letivos perdidos
JOSÉ ERNESTO CREDENDIO
DA REPORTAGEM LOCAL
A greve que ocorreu na
USP durante o período em
que a reitoria permaneceu
invadida por alunos e funcionários comprometeu até 47
dias letivos em pelo menos
uma disciplina, segundo resolução da Pró-Reitoria de
Graduação da universidade.
Em protesto contra decretos do governador José Serra
(PSDB), que, na visão de parcela dos docentes, alunos e
funcionários, feriram a autonomia das universidades, o
prédio da reitoria ficou invadido durante 50 dias.
Através da resolução, o órgão estabeleceu normas para
a reposição das aulas perdidas. A pró-reitoria fixou o dia
1º de setembro como data-limite para a reposição das aulas do primeiro semestre.
Como a greve afetou de
forma diferenciada os vários
cursos e disciplinas, as unidades que necessitarem fazer reposição de aulas começarão o segundo semestre no máximo em 10 de setembro.
Nesses casos, a resolução estabelece que as aulas devem
começar no próximo dia 30.
No mesmo dia começa o segundo semestre nos cursos
que não tiverem reposição.
Em relação às provas que
foram canceladas, o órgão
determinou que elas deverão
ser realizadas, mas, a critério
dos departamentos ou das
comissões de graduação, podem ter o número reduzido.
As comissões de graduação
têm até sexta-feira para definir seus novos calendários de
reposição de aulas e outras
atividades de ensino.
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