São Paulo, terça-feira, 02 de setembro de 2008

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CASO ARCHILLA

STF julga hoje se solta acusados de mandar matar publicitária

DA REPORTAGEM LOCAL

O STF (Supremo Tribunal Federal) deve julgar hoje o pedido de habeas corpus em favor de Nicolau Archilla Galan, 81, e Renato Archilla, 49, acusados de planejar o assassinato da publicitária Renata Guimarães Archilla, 29, respectivamente neta e filha dos dois, em dezembro de 2001. A jovem sobreviveu.
O executor do atentado estava vestido de Papai Noel. Testemunhas reconheceram o então policial militar José Benedito da Silva como autor dos disparos que atingiram Renata na cabeça. Silva foi condenado a 13 anos e quatro meses de prisão.
Segundo a acusação, o ex-PM agiu a mando de Nicolau e Renato. Eles tencionariam se livrar de Renata, fruto de um relacionamento entre Renato (na época com 19 anos) e a mãe dela, Iara Guimarães (então com 17).
Os Archilla não aceitariam o fato de a jovem ter obtido na Justiça o direito de usar o nome do pai e de ter se tornado herdeira da família.
Segundo o advogado dos dois acusados, não há provas da participação deles na tentativa de homicídio. Ele diz que seus clientes não são perigosos, têm bons antecedentes e residência fixa.
O advogado da acusação Marcial Hollanda discorda. Ele diz que a investigação rastreou telefonemas entre o ex-PM e os Archilla, à época do crime, que comprovavam a ligação entre eles.
Renata, que teve de passar por cirurgias reparadoras e de reconstituição da arcada dentária, se diz com medo. "Se a ação de reconhecimento de paternidade os levou a fazer o que fizeram, imagine agora, que são acusados de tentativa de assassinato."


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