São Paulo, segunda-feira, 02 de outubro de 2006

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Vestígios da queda podem indicar como foi o acidente

DA REPORTAGEM LOCAL

O tamanho da cratera aberta na mata, a inclinação do avião ao cair e a área de espalhamento das peças podem determinar como ocorreu o acidente com a aeronave da Gol. Mas a avaliação é que esses fatores ainda estão nebulosos e não permitem um diagnóstico preciso.
Segundo o especialista em aviação Gianfranco Beting, do site Jetsite, o mais provável é que a aeronave tenha mergulhado "de nariz". "Se o impacto é suficiente para impedir que o avião seja comandado, ele vai cair de nariz, até pelas características de peso e balanceamento." Ao que tudo indica, o avião não se desintegrou. "O que indica desintegração é a área de vôo muito espalhada. Mas parece que essa área está relativamente concentrada", diz ele, para quem a queda pode ter demorado de dois a três minutos.
Para Ronaldo Jenkins, do Snea (Sindicato Nacional das Empresas Aéreas), que trabalhará na investigação, as condições do acidente são "muito estranhas". "Essa é uma situação bastante estranha, pois envolve aeronaves de última geração, equipadas de tudo o que existe de mais moderno." Todos os detalhes, diz, terão que ser analisados. "Tudo o que se falar agora é mera especulação."


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