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CLÓVIS FIGUEIREDO SOUZA (1945-2008)
O terceiro mandato do prefeito de Nazaré
ESTÊVÃO BERTONI
DA REPORTAGEM LOCAL
A cidade de Nazaré, a 216
km de Salvador, na Bahia,
tem 26.506 habitantes. Desse total, 17.077 votaram nas
últimas eleições. Com a confiança de 7.277 eleitores, o
que correspondeu a 46,10%
dos votos válidos, Clóvis Figueiredo Souza foi reeleito
prefeito no dia 5 de outubro.
Na terça, a dor de cabeça
que sentiu revelou-se um
aneurisma cerebral. O terceiro mandato de Clóvis como prefeito pelo PSB foi interrompido antes de começar. Morreu em Salvador, aos
63 -deixa viúva e três filhos.
Foi a segunda morte na
Prefeitura de Nazaré em menos de quatro meses. Em julho deste ano, seu vice, Milton Rabelo de Almeida, morreu após passar por uma cirurgia cardíaca.
formou-se em farmácia
pela Universidade Federal
da Bahia, em 1969. Foi nessa
época que conheceu a mulher, então estudante do curso de letras.
Tempos depois de formado, tornou-se professor e
abriu um centro de análises
clínicas em Salvador. Decidiu então estudar medicina,
diplomando-se em 1988.
Para a mulher, a campanha deixou o marido estressado e com pressão alta. "Ele
era apressado demais."
Num dos mandatos, após
uma visita ao Rio, Clóvis
mandou erguer um Cristo de
22 metros num morro da cidade. Queria que o local se
tornasse ponto turístico.
Em 2009, quem assumirá
é Miltinho, filho do vice-prefeito morto. Ele foi eleito vice na atual chapa de Clóvis.
Segundo a família, 10 mil foram ao enterro do prefeito.
obituario@folhasp.com.br
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