São Paulo, quarta-feira, 03 de janeiro de 2001 |
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PANORÂMICA CAMPOS DO JORDÃO Prefeito demite 568 servidores e incendeia cadeira para marcar mudança Em seu primeiro dia de mandato, o prefeito de Campos do Jordão, Lélio Gomes (PSB), demitiu 568 servidores municipais não-concursados e queimou uma cadeira para representar o "rompimento com o passado". A demissão de 871 servidores contratados sem concurso, segundo Lélio, marca o início da regularização determinada pelo Ministério do Trabalho. Os servidores de Campos do Jordão estão sem receber o 13º salário, uma dívida de R$ 1,8 milhão. Os cortes representam economia de R$ 250 mil/mês. Segundo Lélio, a prefeitura não teria como manter os salários em dia sem as demissões. Só ao INSS, a prefeitura deve cerca de R$ 30 milhões. O Orçamento da cidade é de R$ 42 milhões. Os 303 funcionários contratados continuarão trabalhando em regime emergencial, até a realização do concurso público. A maioria dos demitidos é da área da educação. Segundo o prefeito, a situação deverá estar regularizada antes do início do ano letivo, em fevereiro. Cadeira queimada O prefeito de Campos do Jordão cumpriu anteontem promessa feita em campanha: colocar fogo na cadeira de seu antecessor, Oswaldo Gomes (PSDB). Segundo Lélio, o fogo foi um ato simbólico que representou o início de um novo governo. "Foi um rompimento com as coisas ruins do passado e o início de uma nova fase", afirmou. Mas a cadeira queimada, segundo Lélio, era de sua propriedade. "A cadeira oficial pertence ao poder público, eu não ia queimá-la." (DA FOLHA VALE) Texto Anterior: Frases Próximo Texto: Prefeito decreta "moratória" em Taquaritinga Índice |
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