São Paulo, quinta-feira, 03 de fevereiro de 2011

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OAB questiona veto a professora obesa no Estado

DE SÃO PAULO

A OAB-SP (Ordem dos Advogados do Brasil) vai pedir explicações para o governo estadual sobre o caso das professoras que dizem terem sido vetadas para trabalhar por serem obesas.
O coordenador da Comissão de Direitos Humanos da OAB, Martim de Almeida Sampaio, diz que é ilegal excluir de um processo seletivo pessoas por obesidade.
Ele enviou o ofício para o secretário Julio Semeghini, da Gestão Pública -que é responsável pelas perícias médicas realizadas no Estado. Com base nas respostas, ele pretende denunciar o caso ao Ministério Público e a entidades de defesa dos direitos humanos.
A secretaria disse que não poderia comentar se as professoras foram dispensadas pela obesidade.
Mas disse que o estatuto dos funcionários determina que ingressantes no serviço público devem ter boa saúde e que "há casos em que a obesidade pode ser considerada uma doença, segundo padrões da OMS [Organização Mundial da Saúde]".
O secretário da Educação, Herman Voorwald, não falou sobre o caso.
O governador Geraldo Alckmin (PSDB), após ser questionado em um evento, disse que o fato "não é uma questão de aparência".
"O estatuto do funcionário público exige o exame de saúde e os critérios são técnicos", disse. "A pessoa pode apresentar um recurso e vai ser analisado. Se houver uma injustiça será imediatamente corrigido."


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