São Paulo, quinta-feira, 03 de março de 2011

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros

Amante de pai de menina confessa crime, diz polícia

Lavínia, que estava desaparecida desde segunda, foi encontrada morta ontem

Corpo estava embaixo da cama de um quarto de hotel localizado em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense


DO RIO

A polícia do Rio localizou na manhã de ontem o corpo da menina Lavínia Azeredo, 6, que estava desaparecida desde a madrugada da última segunda-feira. De acordo com a polícia do Rio, a amante do pai confessou o crime.
A garota foi achada morta com vestígios de asfixia sob a cama em um quarto de hotel, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.
A Polícia Civil afirmou que Luciene Reis, que seria amante do pai da menina, confessou o crime. De acordo com os policiais da 60ª DP (Campos Elíseos), Luciene admitiu ter matado Lavínia, mas não deu detalhes.
O delegado responsável pelo caso, Robson Costa, prendeu Luciene no bairro Jardim Gramacho, em Duque de Caxias, horas depois de encontrar o corpo.
Segundo Costa, o corpo da criança foi encontrado no chão, de bruços, enrolado numa toalha e com o cordão do tênis enroscado no pescoço. A polícia acredita que Lavínia estivesse morta no local desde segunda-feira.
"A administração do hotel confirmou que Luciene deu entrada no quarto ainda na segunda. A camareira só encontrou o corpo hoje (ontem) quando fazia limpeza", afirmou Costa à Folha.
À tarde, foram divulgadas imagens do circuito interno de um ônibus que mostram a menina acompanhada pela amante do pai logo após o o sequestro, na madrugada de segunda-feira.
A mãe de Lavínia diz que só percebeu o sumiço da filha quando foi chamá-la para ir à escola, pela manhã.
Costa diz que Luciene pode ter sequestrado a menina depois de ter sido reconhecida por ela em um dos cômodos da residência.
O corpo da menina, já em princípio de decomposição, foi reconhecido pelas roupas que ela usava, além de suas características físicas.
Segundo a polícia, o tio da criança -apontado apenas como Rogério- também reconheceu o corpo, que, em seguida, foi encaminhado para o IML (Instituto Médico Legal) da região.
Ainda de acordo com o delegado, o crime pode ter sido motivado por dinheiro, já que Luciene sabia que o pai de Lavínia tinha cerca de R$ 2.000 em casa, proveniente da venda de um carro.
(DIANA BRITO E FELIPE CARUSO)


Texto Anterior: Outro lado: Servidora nega ter trabalhado para a empresa
Próximo Texto: Crime na FGV: Suspeito diz em vídeo que atirou em alunos por estar "sem noção"
Índice | Comunicar Erros



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.