São Paulo, terça-feira, 03 de maio de 2011

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros

Policiais militares de UPP são acusados de extorsão no Rio

Suspeita de que PMs estão adotando práticas de milícia é apurada

DIANA BRITO
DO RIO

A cúpula da Secretaria da Segurança do Rio investiga denúncias de que policiais militares da UPP (Unidade de Polícia Pacificadora) do Borel (zona norte), estão adotando práticas de milícia.
Moradores afirmam que PMs que trabalham na UPP estão tentando dominar centrais clandestinas que distribuem de forma ilegal sinais de internet e de TV a cabo.
Segundo eles, comerciantes em situação irregular têm sido procurados por PMs -geralmente à paisana, de folga, mas armados- para pagar "taxas" em troca da permissão para funcionar.
A exploração de centrais clandestinas e a cobrança de taxas sempre estiveram entre as principais fontes de renda das milícias, formadas em grande parte por policiais militares, civis e bombeiros.
Desde dezembro, seis denúncias foram levadas às corregedorias -cinco à CGU (Corregedoria Geral Unificadas) e à Corregedoria Interna da PM. A UPP do Borel funciona desde junho.
A CGU diz que está investigando denúncias de "extorsão, ligação com traficantes e problemas com armas", mas não relata o teor delas.
"Ainda não temos nada de positivo. Por enquanto são denúncias anônimas", disse à Folha o corregedor-geral da Secretaria de Segurança, Giuseppe Vitagliano.


Texto Anterior: Análise: Moradia adequada é parte do plano de preservação do meio ambiente
Próximo Texto: Mortes
Índice | Comunicar Erros



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.