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Policiais militares de UPP são
acusados de extorsão no Rio
Suspeita de que PMs estão adotando práticas de milícia é apurada
DIANA BRITO
DO RIO
A cúpula da Secretaria da
Segurança do Rio investiga
denúncias de que policiais
militares da UPP (Unidade de
Polícia Pacificadora) do Borel (zona norte), estão adotando práticas de milícia.
Moradores afirmam que
PMs que trabalham na UPP
estão tentando dominar centrais clandestinas que distribuem de forma ilegal sinais
de internet e de TV a cabo.
Segundo eles, comerciantes em situação irregular têm
sido procurados por PMs
-geralmente à paisana, de
folga, mas armados- para
pagar "taxas" em troca da
permissão para funcionar.
A exploração de centrais
clandestinas e a cobrança de
taxas sempre estiveram entre
as principais fontes de renda
das milícias, formadas em
grande parte por policiais militares, civis e bombeiros.
Desde dezembro, seis denúncias foram levadas às
corregedorias -cinco à CGU
(Corregedoria Geral Unificadas) e à Corregedoria Interna
da PM. A UPP do Borel funciona desde junho.
A CGU diz que está investigando denúncias de "extorsão, ligação com traficantes e
problemas com armas", mas
não relata o teor delas.
"Ainda não temos nada de
positivo. Por enquanto são
denúncias anônimas", disse
à Folha o corregedor-geral
da Secretaria de Segurança,
Giuseppe Vitagliano.
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