São Paulo, sexta-feira, 03 de junho de 2011

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Para cursinhos, mudança melhora vestibular da USP

Coordenadores dizem que menos questões na segunda fase é algo positivo

Diretor de escola, no entanto, afirma que aumento da nota de corte na 1ª etapa é inócuo no vestibular

DE SÃO PAULO

Coordenadores de cursinhos pré-vestibular ouvidos pela Folha acham que as mudanças, no geral, melhoram o processo seletivo.
Para Vera Lúcia Antunes, coordenadora do Objetivo, mesmo sendo de apenas cinco pontos, "o aumento da nota de corte vai selecionar alunos com mais preparo".
Ela acredita que a convocação de menos candidatos para a segunda fase tem duas explicações: redução de custos (haverá menos provas para corrigir) e uma valorização maior da primeira fase.
Para Nelson de Castro, coordenador pedagógico do Anglo, o uso da primeira fase na nota final valoriza o esforço do candidato.
"Considerar a nota da primeira fase é muito legal. É uma informação a mais sobre o candidato", diz Leandro Tessler, coordenador de relações internacionais da Unicamp, onde já foi responsável pelo processo seletivo.
Thiago Aguiar, diretor do DCE, diz que as mudanças tornaram o vestibular "mais difícil e o acesso à universidade mais restrito".
Já Carlos Eduardo Bindi, diretor do Etapa, acha que as mudanças são quase inócuas porque, nas carreiras mais concorridas, a nota de corte é muito superior ao mínimo de 27 pontos. Mas Bindi vê uma vantagem: os candidatos terão mais tempo para responder às 16 questões da 2ª fase.
"A prova estava longa. Dava 12 minutos por questão", diz Alberto Ciscato, coordenador do Intergraus.


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