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SAÚDE
Hospitais pedem reajuste em carta a Lula
DA REPORTAGEM LOCAL
Dirigentes de hospitais privados e filantrópicos conveniados
ao Sistema Único de Saúde (SUS)
e planos de saúde iniciaram ontem, no Dia do Hospital, um protesto nacional contra os valores
pagos pelo governo para os serviços hospitalares.
A Federação Brasileira de Hospitais divulgou a carta S.O.S Presidente Lula, em que pede revisão
na tabela de remuneração, novas
linhas de crédito e redução da carga tributária. "A rede privada de
saúde conveniada ao Sistema
Único de Saúde é responsável pelo atendimento de 70% da população brasileira, mas só recebe
60% dos recursos. E por quê?", é
como o documento começa.
Segundo o presidente da Associação dos Hospitais do Estado de
São Paulo, Eduardo de Oliveira,
52, os valores pagos pelo SUS são
fixados de acordo com o que os
governos se dispõem a investir, e
não segundo as necessidades de
saúde da comunidade.
Segundo Oliveira, o Estado possui 815 hospitais que prestam serviços ao SUS, sendo 439 privados
e 376 filantrópicos. O presidente
em exercício do Conselho Regional de Medicina do Estado de São
Paulo, Gabriel David Hushi, 57,
citou os resultados de uma pesquisa realizada em 1.012 hospitais,
prontos-socorros e prontos-atendimentos privados e públicos em
que ficou constatada a falta até do
básico, conforme revelou a Folha
em 22 de junho. Hushi espera que
o estudo sensibilize o governo.
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