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São Paulo, quinta-feira, 03 de julho de 2003

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SAÚDE

Hospitais pedem reajuste em carta a Lula

DA REPORTAGEM LOCAL

Dirigentes de hospitais privados e filantrópicos conveniados ao Sistema Único de Saúde (SUS) e planos de saúde iniciaram ontem, no Dia do Hospital, um protesto nacional contra os valores pagos pelo governo para os serviços hospitalares.
A Federação Brasileira de Hospitais divulgou a carta S.O.S Presidente Lula, em que pede revisão na tabela de remuneração, novas linhas de crédito e redução da carga tributária. "A rede privada de saúde conveniada ao Sistema Único de Saúde é responsável pelo atendimento de 70% da população brasileira, mas só recebe 60% dos recursos. E por quê?", é como o documento começa.
Segundo o presidente da Associação dos Hospitais do Estado de São Paulo, Eduardo de Oliveira, 52, os valores pagos pelo SUS são fixados de acordo com o que os governos se dispõem a investir, e não segundo as necessidades de saúde da comunidade.
Segundo Oliveira, o Estado possui 815 hospitais que prestam serviços ao SUS, sendo 439 privados e 376 filantrópicos. O presidente em exercício do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo, Gabriel David Hushi, 57, citou os resultados de uma pesquisa realizada em 1.012 hospitais, prontos-socorros e prontos-atendimentos privados e públicos em que ficou constatada a falta até do básico, conforme revelou a Folha em 22 de junho. Hushi espera que o estudo sensibilize o governo.


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