São Paulo, segunda-feira, 03 de julho de 2006

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Equipamentos e capacitação ruins prejudicam tratamento

DA REPORTAGEM LOCAL

A inadequação de equipamentos, a falta de capacitação e o excesso de envolvimento emocional dos profissionais são apontados como os principais problemas no tratamento da criança vítima de acidente .
Segundo a cirurgiã pediatra Simone Abib, em geral, os profissionais que lidam com trauma não são da área pediátrica e vice-versa. "Por se tratar de criança, há uma comoção grande, que pode interferir na atuação. A situação de atendimento é muito pior que a do adulto."
Em sua tese de doutorado, Abib avaliou o atendimento pré-hospitalar dispensado às crianças e, a partir daí, surgiu uma parceria com a equipe do Corpo de Bombeiros. Os alunos de medicina da Unifesp, por exemplo, passam por treinamento de técnicas de salvamento na escola de bombeiros.
Para o médico Renato Poggetti, do HC, o principal problema é o fato de a criança ser tratada como um adulto pequeno. Ele exemplifica com o fato de a criança ter uma reserva fisiológica maior do que a do adulto, o que gera uma demora na apresentação de certos sintomas, como aumento da freqüência cardíaca e queda da pressão.
O uso de aparelhos inadequados também pode causar problemas sérios. (CC)


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