São Paulo, terça-feira, 03 de julho de 2007

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FAB torna a pressionar Anac para que agência reduza os vôos em Congonhas

DA REPORTAGEM LOCAL

A Aeronáutica voltou a pressionar ontem a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) para reduzir o número de vôos no aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo.
No encontro, de mais de três horas, a Aeronáutica sugeriu 30 pousos e decolagens por hora como o ideal para o controle de tráfego aéreo operar. Com a entrega da pista principal, na sexta, Congonhas tem 44 movimentações, o que exige sobrecarga dos controladores. Antes da reforma, eram 48.
A conseqüência, informam fontes da Aeronáutica, é o acúmulo de aeronaves no pátio, que tem 25 boxes.
Como alternativa, o órgão pediu que a Infraero (estatal que administra os aeroportos) acelere a ampliação dos boxes. Outros cinco começaram a ser feitos no final de 2006. As obras devem terminar no fim do ano.
Na reunião com a Anac, as empresas aéreas foram responsabilizadas pelos atrasos.
Levantamento da Aeronáutica mostra que o tempo médio de permanência de uma aeronave no solo aumentou. Saltou de 40 minutos (entre pouso e decolagem para desembarque e embarque de passageiros) para 50 minutos -o ideal seriam 25.
Além disso, o aumento no número de passageiros -de janeiro a maio, foram 220 mil usuários a mais que no mesmo período de 2006- também causa atrasos devido às longas filas no check-in. Técnicos do Decea (Departamento de Controle do Espaço Aéreo) estão computando esses problemas.
No domingo passado, o painel de vôos aos passageiros ficou 30 minutos fora do ar por problemas técnicos que, segundo a Infraero, estão sendo reparados. Ontem, dos 180 vôos programados para Congonhas até as 16h, 25 foram cancelados e outros 44 tiveram atrasos superiores a uma hora.


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