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FAB torna a pressionar Anac para que agência reduza os vôos em Congonhas
DA REPORTAGEM LOCAL
A Aeronáutica voltou a pressionar ontem a Anac (Agência
Nacional de Aviação Civil) para
reduzir o número de vôos no
aeroporto de Congonhas, na
zona sul de São Paulo.
No encontro, de mais de três
horas, a Aeronáutica sugeriu 30
pousos e decolagens por hora
como o ideal para o controle de
tráfego aéreo operar. Com a entrega da pista principal, na sexta, Congonhas tem 44 movimentações, o que exige sobrecarga dos controladores. Antes
da reforma, eram 48.
A conseqüência, informam
fontes da Aeronáutica, é o acúmulo de aeronaves no pátio,
que tem 25 boxes.
Como alternativa, o órgão
pediu que a Infraero (estatal
que administra os aeroportos)
acelere a ampliação dos boxes.
Outros cinco começaram a ser
feitos no final de 2006. As obras
devem terminar no fim do ano.
Na reunião com a Anac, as
empresas aéreas foram responsabilizadas pelos atrasos.
Levantamento da Aeronáutica mostra que o tempo médio
de permanência de uma aeronave no solo aumentou. Saltou
de 40 minutos (entre pouso e
decolagem para desembarque e
embarque de passageiros) para
50 minutos -o ideal seriam 25.
Além disso, o aumento no
número de passageiros -de janeiro a maio, foram 220 mil
usuários a mais que no mesmo
período de 2006- também
causa atrasos devido às longas
filas no check-in. Técnicos do
Decea (Departamento de Controle do Espaço Aéreo) estão
computando esses problemas.
No domingo passado, o painel de vôos aos passageiros ficou 30 minutos fora do ar por
problemas técnicos que, segundo a Infraero, estão sendo reparados. Ontem, dos 180 vôos
programados para Congonhas
até as 16h, 25 foram cancelados
e outros 44 tiveram atrasos superiores a uma hora.
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