DA FOLHA ONLINE

A Secretaria de Estado da Educação anunciou ontem que os professores em greve terão os dias parados descontados dos salários. A greve começou em 16 de junho.
Em comunicado, a secretaria também afirmou que a convocação de professores substitutos está autorizada. Há cerca de 20 mil profissionais cadastrados nas Diretorias de Ensino da rede.
Segundo a Apeoesp (sindicato dos professores), 75% dos 230 mil professores aderiram à paralisação. Para o governo, são menos de 2%.
A categoria quer a revogação de um decreto que restringe transferências de professores e diretores e cria avaliação anual para ocupação de vagas por temporários. Em vez de prova, querem concurso.
Na segunda, a Assembléia aprovou reajuste de 5% no salário-base dos professores, diretores e supervisores e a incorporação ao salário de uma gratificação. Segundo a secretaria, o salário de um professor da 1ª série que trabalha 40 horas por semana e não tem formação superior passa de R$ 1.166 a R$ 1.309 (sem bônus e gratificações). Na sexta, os professores decidem o rumo da greve.