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Polícia apura suposta
agressão a estudante
FAUSTO SIQUEIRA
da Agência Folha, em Santos
O estado de saúde do estudante
Diego da Costa Silva, 12, supostamente agredido nesta semana em
uma escola pública de Praia Grande (litoral de SP), é de piora progressiva em seu quadro de coma
profundo.
A informação foi divulgada ontem em boletim da Santa Casa de
Praia Grande (82 km de SP), onde
o garoto está internado na UTI
(Unidade de Terapia Intensiva).
O estudante sofreu traumatismo
craniano na última terça-feira
quando se encontrava no pátio da
escola estadual Alexandrina Santiago Netto, no balneário Sonia
Regina (zona periférica da cidade), possivelmente após ter sofrido uma agressão.
Ele teve uma parada cardiorrespiratória, revertida pelos médicos,
e foi submetido a uma neurocirurgia. Até ontem, respirava com o
auxílio de aparelhos.
Um inquérito policial e uma sindicância administrativa instaurada pela Delegacia de Ensino de São
Vicente apuram as circunstâncias
da ocorrência.
Para a polícia, o menino foi agredido por colegas.
A direção da escola sustenta que
o aluno bateu a cabeça depois de
uma queda acidental, decorrente
de uma brincadeira entre estudantes.
O delegado Luiz Antonio Pereira, do 2º Distrito Policial de Praia
Grande, afirmou que, até a tarde
de ontem, estavam sendo procurados dois colegas de classe de
Diego Silva, supostamente os
agressores.
Esses estudantes, segundo o delegado, estão desde anteontem desaparecidos. Ontem, eles não
compareceram à escola.
Pereira, que está colhendo depoimentos de testemunhas, descarta a hipótese de acidente.
"Houve um confronto, e ele (Diego) foi agredido mesmo", declarou o delegado.
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