|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Em SP, entidade atende PM deficiente
DA SUCURSAL DO RIO
Há 11 anos, PMs que foram vítimas da violência no Estado de São
Paulo criaram a Associação de
Policiais Militares Deficientes Físicos, iniciativa até então inédita
no Brasil. A entidade, que conta
com cerca de 18 mil associados,
tem como presidente o soldado
da reserva Jefferson Patriota, 42,
paraplégico desde 1985, quando
foi baleado na coluna ao reagir a
uma tentativa de assalto.
Patriota afirma que a entidade
nunca recebeu a visita de representantes de organizações não-governamentais especializadas na
questão de direitos humanos nem
de políticos interessados no assunto. "No Brasil, o que dá ibope é
defender bandido", disse.
No ano passado, a associação
enviou um relatório sobre vitimização de policiais à relatora da
ONU (Organização das Nações
Unidas) para Execuções Sumárias, Asma Jahandir, mas, segundo Patriota, não houve resposta.
A associação atende hoje a cerca
de 2.300 policiais deficientes físicos, a maioria foi baleada, e presta
serviços em áreas como fisioterapia, psicologia, odontologia, assistência social e jurídica, além de
recolocação profissional. Para ter
direito aos benefícios, os associados pagam R$ 10,54 de mensalidade.
(MHM)
Texto Anterior: Associações ligam crimes a baixos salários Próximo Texto: Arsenal: Fuzis são apreendidos em igreja Índice
|