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Sindicato nega que concentração seja prejudicial
DA FOLHA ONLINE, NO RIO
DA SUCURSAL DO RIO
O presidente do Snea (Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias), José Márcio
Mollo, negou que o duopólio
formado pelas empresas aéreas TAM e Gol seja negativo
para o setor aéreo ou que esteja criando entraves para o
desenvolvimento de pequenas empresas.
"A prova de que não é prejudicial é que os valores dos
bilhetes vêm caindo sistematicamente desde 2003, até
agora com a concorrência
acirrada entre as duas empresas", afirmou.
De acordo com o presidente do sindicato, o fato de o
mercado aéreo ser comandado hoje por TAM e Gol -que
detêm juntas 92,55% do
mercado doméstico, segundo dados do primeiro semestre do ano- não tem freado a
participação de empresas de
pequeno porte na aviação regional.
"As regionais estão crescendo -e bastante- sem nenhum incentivo do governo.
O mercado das grandes é que
tem puxado as pequenas. As
grandes precisam das regionais, e as regionais precisam
das grandes, existe uma simbiose", disse.
Falências
Mollo afirmou que TAM e
Gol souberam enxugar custos e sobreviver em um mercado que viu a falência de
Vasp e Transbrasil, além da
crise da Varig. "O duopólio
não é falso, não é criado sob
falsa demanda."
Durante o primeiro semestre deste ano, o mercado
doméstico de aviação civil
cresceu 13,2% em relação ao
mesmo período do ano passado. Nas linhas internacionais, a TAM encerrou o semestre com 65,94% de participação. A Gol ficou em segundo com uma fatia de
15,57%.
Mollo disse que as empresas aéreas ainda aguardam
definição da "vocação de
Congonhas" para reorganizar a malha aérea.
"Até agora existem apenas
recomendações." As companhias já disseram que as determinações do Conac (Conselho Nacional de Aviação
Civil) para redistribuição de
vôos vão reduzir a cobertura
aérea no país.
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