São Paulo, quarta-feira, 03 de setembro de 2008

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outro lado

Policiais acusados de tortura não são localizados; secretaria diz que irá apurar

DA REPORTAGEM LOCAL

Os policiais militares Ezequiel Ramos da Motta e Richardson Alves de Alcântara, que integravam a 2ª Companhia do 15º Batalhão da PM à época das prisões dos três homens acusados pela morte de Vanessa de Freitas, e o delegado Paulo Roberto Poli Martins, então no 1º Distrito Policial de Guarulhos, foram procurados ontem pela Folha, mas não foram localizados para falar sobre as acusações de tortura.
Na noite de ontem, a Secretaria da Segurança Pública informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que o "núcleo corregedor de Guarulhos pedirá o desarquivamento do inquérito policial que investigou suspeitas de tortura, diante dos novos fatos".
O comando da Polícia Militar também foi procurado, mas não se manifestou.
A Folha também solicitou à Secretaria da Segurança Pública que informasse como localizar o delegado e os PMs acusados de tortura, mas isso não aconteceu. Na época das prisões, os PMs disseram ao delegado Martins que Renato confessou o crime "espontânea e voluntariamente".
Todos os policiais civis (além do delegado, há outros acusados) investigados pela acusação de tortura contra os três presos disseram à Corregedoria da Polícia Civil, que investigou o caso e o arquivou por falta de provas, que os detidos foram submetidos a exames de corpo de delito e nenhuma agressão foi constatada em seus corpos.
(AC)



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