DA REPORTAGEM LOCAL

O advogado Joel Domingues, que defende Carlos Alberto Tavares Carmona, disse que ingressa hoje na Justiça com um pedido de habeas corpus para revogar a prisão.
"Respeito a decisão da juíza, mas não há elementos para decretar a prisão preventiva. O Carmona não está coagindo testemunhas. A Promotoria está brincando com a liberdade das pessoas de forma irresponsável", afirma.
Segundo o advogado, seu cliente não tinha autonomia na comissão de licitação. "Tudo o que ele fez foi por ordem do secretário dos Transportes".
O secretário dos Transportes de Marta Suplicy, Jilmar Tatto, enviou a seguinte nota à Folha: "Tudo o que fizemos seguiu o edital e a legislação. Fora isso, é disputa política. Se existir hoje algum não cumprimento dos contratos, como falta de garantias, cabe à atual administração rompê-los".
O advogado Mauro Rosner diz que vai pedir a liberdade de seu cliente, Leo Acherboim, mas não quis comentar as acusações da Promotoria. A Folha não conseguiu localizar o defensor de Rodolfo da Silva Magalhães. (MCC)


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