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MORTE NO HOPI HARI
Peritos analisam fumaça cenográfica
MAURÍCIO SIMIONATO
DA AGÊNCIA FOLHA, EM
CAMPINAS
Técnicos do Instituto de
Criminalística de Campinas (95 km de São Paulo)
fizeram ontem uma perícia no brinquedo "Labirinto", no parque Hopi Hari,
em Vinhedo (79 km de SP)
e apreenderam uma máquina e amostras de uma
substância usada para fazer a fumaça cenográfica
na atração. Na sexta-feira,
um estudante de 15 anos
morreu após passar mal
no brinquedo.
Um inquérito policial
foi instaurado anteontem
para apurar a causa da
morte. De acordo com o
delegado seccional de
Campinas, Paulo Tucci,
que acompanha as apurações, os peritos disseram
que a substância encontrada na máquina não é gelo seco. O produto será periciado para saber se pode
ter relação com a morte do
adolescente Arthur Wolf.
Um laudo preliminar do
Instituto Médico Legal de
Jundiaí (SP) constatou
que Arthur morreu em decorrência de um edema
pulmonar -acúmulo
anormal de líquido nos
pulmões. O laudo final ficará pronto em 30 dias. A
família do adolescente
afirma que ele não tinha
problemas de saúde.
O Hopi Hari informou
ontem, por meio de sua assessoria, que o produto
usado para fazer fumaça
passou por avaliação do
Corpo de Bombeiros e não
causa mal à saúde.
Até o fechamento desta
edição, a assessoria não
havia informado o nome
da substância usada para
fazer a fumaça no brinquedo. O parque informou
que o brinquedo existe há
cinco anos e que 300 mil
pessoas já passaram pela
atração sem problemas.
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