São Paulo, quarta-feira, 03 de outubro de 2007

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MORTE NO HOPI HARI

Peritos analisam fumaça cenográfica

MAURÍCIO SIMIONATO
DA AGÊNCIA FOLHA, EM CAMPINAS

Técnicos do Instituto de Criminalística de Campinas (95 km de São Paulo) fizeram ontem uma perícia no brinquedo "Labirinto", no parque Hopi Hari, em Vinhedo (79 km de SP) e apreenderam uma máquina e amostras de uma substância usada para fazer a fumaça cenográfica na atração. Na sexta-feira, um estudante de 15 anos morreu após passar mal no brinquedo.
Um inquérito policial foi instaurado anteontem para apurar a causa da morte. De acordo com o delegado seccional de Campinas, Paulo Tucci, que acompanha as apurações, os peritos disseram que a substância encontrada na máquina não é gelo seco. O produto será periciado para saber se pode ter relação com a morte do adolescente Arthur Wolf.
Um laudo preliminar do Instituto Médico Legal de Jundiaí (SP) constatou que Arthur morreu em decorrência de um edema pulmonar -acúmulo anormal de líquido nos pulmões. O laudo final ficará pronto em 30 dias. A família do adolescente afirma que ele não tinha problemas de saúde.
O Hopi Hari informou ontem, por meio de sua assessoria, que o produto usado para fazer fumaça passou por avaliação do Corpo de Bombeiros e não causa mal à saúde.
Até o fechamento desta edição, a assessoria não havia informado o nome da substância usada para fazer a fumaça no brinquedo. O parque informou que o brinquedo existe há cinco anos e que 300 mil pessoas já passaram pela atração sem problemas.


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