São Paulo, segunda-feira, 03 de outubro de 2011

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros

SALOMÃO RABINOVITZ (1930-2011)

A paixão de um baiano pelo violino

ESTÊVÃO BERTONI
DE SÃO PAULO

O baiano Salomão Rabinovitz fez um violino emitir sons pela primeira vez quando tinha só sete anos. Sua história de paixão com o instrumento começou na infância.
Filho de imigrantes russos, o músico nasceu em Salvador, onde cursou o Instituto de Música da Universidade Católica. Depois, conseguiu ir estudar no Rio de Janeiro graças a uma bolsa concedida pelo governo baiano.
Nesse período, integrou um quarteto de cordas da Escola Nacional, com o qual viajou para se apresentar em países como Espanha, Portugal, França, Inglaterra e Israel.
Em 1957, ganhou um prêmio que lhe permitiu ter aulas em Viena, na Áustria. Dizia que não só os estudos lhe foram importantes nessa época, como também o fato de ter escutado muita música.
O retorno para a Bahia se deu em 1966. Em Salvador, fez parte de um trio e de um quarteto de cordas. Percorreu o Brasil todo tocando.
Após convite da Universidade Federal da Bahia, tornou-se professor da instituição, onde ficou por cerca de 18 anos, até se aposentar.
Ao longo de 22 anos, também foi spalla (o primeiro violinista) da Orquestra Sinfônica da Bahia, da qual chegou a ser diretor.
Ultimamente, como conta a família, Salomão estava afastado das atividades.
Era casado com Dora, também violinista, que ele conheceu quando ela tinha 15 anos e com quem teve três filhos (Sérgio, artista plástico, Cláudio, que trabalha na área de educação, e André, funcionário da Petrobras).
Morreu na quinta-feira, aos 80 anos, após sofrer um infarto. Deixa seis netos.

coluna.obituario@uol.com.br


Texto Anterior: Mortes
Próximo Texto: FOLHA.com
Índice | Comunicar Erros



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.