DA SUCURSAL DO RIO

O CML (Comando Militar do Leste), representação do Exército no Rio, em Minas Gerais e no Espírito Santo, informa ter interesse em reaver a área ocupada pela vila de pescadores, classificada como de segurança nacional, mas que não se pronunciará sobre o caso porque o processo de despejo está sob a responsabilidade da AGU.
No início da noite, o órgão divulgou nota informando que a União é dona do terreno desde 1863 e que os primeiros moradores só chegaram ao lugar em 1915.
As terras onde a aldeia do Imbuhy se instalou estão sob a responsabilidade do Exército. Em 1995, o comando do 8º Grupo de Artilharia de Costa Motorizada proibiu que os moradores civis usassem a saída para o bairro de Jurujuba, principal acesso.
A associação de moradores recorreu à Justiça e conseguiu uma liminar favorável. Na contestação à liminar, a União pediu a reintegração de posse, dando início ao processo que culminou, em julho, com a ordem de despejo, sustada pela liminar do último dia 18.


Texto Anterior: Disputa: Exército quer tirar civis de fortes
Próximo Texto: Matriarca fez primeira bandeira
Índice