São Paulo, quinta-feira, 03 de dezembro de 2009

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Medida fará aluno se formar mais velho, critica gestor

DA REPORTAGEM LOCAL

O presidente da Fenep (Federação Nacional das Escolas Particulares), José Augusto de Mattos Lourenço, defende que haja uma padronização na data de ingresso na escola. Ele critica, porém, o "corte" imposto pelo Ministério da Educação, pois parte dos alunos se formará um ano depois em relação o antigo fundamental, com oito anos de duração.
Isso ocorrerá porque boa parte dos alunos do novo primeiro ano do fundamental terá sete anos -são crianças que nasceram entre fevereiro e dezembro, após o "corte" determinado pelo MEC, e só entrarão no fundamental um ano depois. Como terão de cumprir nove anos no ensino fundamental, acabarão a etapa com 15 anos de idade.
No antigo fundamental, os alunos também ingressavam na etapa aos sete anos, mas, como cumpriam oito anos de estudo, se formavam aos 14.
"Para as escolas do fundamental é bom, porque é um ano a mais de anuidade. Mas e para as famílias? Será mais um ano de gastos", disse Lourenço.
Quando o ensino fundamental foi ampliado, a ideia era que a criança entrasse mais nova na escola (a idade de entrada caiu de sete para seis anos).
"O corte estipulado pelo MEC anulou isso. O que vai ocorrer agora é que boa parte delas vai se formar mais tarde", afirmou o dirigente.


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