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Governo diz que discutirá opções após os transtornos do feriado
DA REPORTAGEM LOCAL
A gestão do governador José
Serra (PSDB) diz que a decisão
de postergar a terceira faixa da
rodovia Padre Manoel da Nóbrega foi tomada para priorizar
obras que beneficiam a circulação diária no acesso ao litoral,
enquanto que a faixa adicional
teria uma importância sazonal
-apenas em feriados, férias e
finais de semana.
O secretário estadual dos
Transportes, Mauro Arce, disse, porém, que, diante dos
transtornos ocorridos na volta
do feriado do Ano Novo, fará
uma reunião na semana que
vem com técnicos para reavaliar esse tema e discutir soluções para melhoria do tráfego.
A obra que foi incluída no
contrato da Ecovias (em troca
do adiamento da terceira faixa
de 2011 para 2016) foi a construção de um viaduto no km
262,6 da Cônego Domênico
Rangoni, na região de Cubatão
(58 km de São Paulo). Ela é uma
reivindicação especialmente de
caminhoneiros.
Essa intervenção viária, cujo
custo é estimado em R$ 42 milhões, deveria ser bancada pelo
governo estadual, mas foi inserida no contrato da empresa
concessionária. Será feita até
janeiro de 2009.
A Artesp e a Ecovias relataram outras obras menores que
serão feitas para melhorar os
acessos ao litoral sul. Entre
elas, um trevo de R$ 4,5 milhões no km 285 a ser entregue
em outubro de 2008 e um viaduto de R$ 4,3 milhões no km
281 a ser entregue em 2009.
A Ecovias chegou a convocar
uma entrevista coletiva em
2006 para anunciar os seus
próximos investimentos, com
destaque para a terceira faixa
da Padre Manoel da Nóbrega,
que seria entregue até 2009.
Em resposta enviada pela assessoria de imprensa, a concessionária informou que a mudança dos planos foi resultado
da "readequação do contrato".
Segundo a Ecovias, os viadutos nos km 281 e km 285 já vão
contribuir para aumentar a capacidade de fluxo da rodovia.
"Outras pontes e viadutos serão alargados no trecho, assim
como serão ampliadas passarelas de pedestres, visando eliminar todas as interferências com
a Padre Manoel da Nóbrega."
A concessionária acrescentou que, em alguns momentos
de necessidade, pretende fazer
a utilização do acostamento como uma faixa de rolamento.
"A concessionária está preocupada tanto com os problemas de fluidez do tráfego na Padre Manoel da Nóbrega em dias
de intenso movimento turístico [...] como também com a segurança dos usuários cotidianos da Cônego Domênico Rangoni (principalmente carretas
destinadas ao porto e às indústrias na região)", disse.
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