São Paulo, sexta-feira, 04 de fevereiro de 2011

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Estudo prevê resistência de vizinhos à obra

DE SÃO PAULO

As intervenções tendem a "angariar grande parte do apoio da opinião pública paulistana", mas uma coisa é certa: vai haver encrenca.
As constatações estão no estudo de impacto ambiental do prolongamento da avenida Chucri Zaidan e da construção da ponte Burle Marx.
O apoio deve vir dos não atingidos pelas desapropriações e será embalado pela valorização dos imóveis, pela expansão dos negócios e pelas novas opções viárias.
"Para as famílias residentes nas áreas de classe média ou média alta, instaurar-se-á um clima de apreensão e receio, pelo destino que terão que tomar e pelas indenizações que receberão", diz.
O estudo lembra a forte resistência nos anos 1990 dos moradores de Alto de Pinheiros, Pinheiros e Vila Olímpia ao prolongamento da avenida Brigadeiro Faria Lima.
O estudo aponta outro foco de resistência: os habitantes de favelas e os movimentos sociais por moradia.
"Claro que vai ter encrenca, porque os projetos não são lógicos, as pessoas não compreendem a necessidade deles", diz Lucila Lacreta, do Movimento Defenda SP.


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