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8 pessoas são denunciadas por morte de diretor de CDP
DA REPORTAGEM LOCAL
Três dos executores do ataque ao diretor do CDP de Mauá,
Wellington Rodrigo Segura, assassinado com 22 tiros em janeiro, eram "devedores" do
PCC (Primeiro Comando da
Capital) e foram obrigados a
participar da ação para pagar a
dívida. No total, oito pessoas foram denunciadas pelo Ministério Público pelo crime.
A ordem para matar Segura
partiu da Penitenciária 2 de
Presidente Venceslau (620 km
de SP), segundo promotores. O
diretor do CDP (Centro de Detenção Provisória) foi morto
após presos de Mauá terem relatado a chefes da facção que
ele cometia abusos.
O PCC usa os chamados "bin
ladens" ou homens-bomba-
em referência a Osama bin Laden, líder da Al Qaeda, e aos integrantes de organizações terroristas islâmicas- , em ataques de alto risco.
Segundo denúncia do Gaerco
(Grupo de Atuação Especial
Regional para Prevenção e Repressão ao Crime Organizado)
de Mauá, três dos cinco homens que participaram da emboscada ao diretor do CDP estavam nessa situação.
Quatro dias antes da morte
de Segura, três dos denunciados perderam um fuzil que pertencia à facção durante uma
tentativa de roubo em Mauá.
Endividados, eles foram recrutados para o ataque, que ainda
contou com a participação de
mais dois homens.
Dos oito denunciados, José
Cláudio Lealbino, o Carrefour,
preso em Presidente Venceslau
na época do crime, é apontado
como o autor da ordem para
matar o diretor do CDP.
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