São Paulo, quarta-feira, 04 de abril de 2007

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

8 pessoas são denunciadas por morte de diretor de CDP

DA REPORTAGEM LOCAL

Três dos executores do ataque ao diretor do CDP de Mauá, Wellington Rodrigo Segura, assassinado com 22 tiros em janeiro, eram "devedores" do PCC (Primeiro Comando da Capital) e foram obrigados a participar da ação para pagar a dívida. No total, oito pessoas foram denunciadas pelo Ministério Público pelo crime.
A ordem para matar Segura partiu da Penitenciária 2 de Presidente Venceslau (620 km de SP), segundo promotores. O diretor do CDP (Centro de Detenção Provisória) foi morto após presos de Mauá terem relatado a chefes da facção que ele cometia abusos.
O PCC usa os chamados "bin ladens" ou homens-bomba- em referência a Osama bin Laden, líder da Al Qaeda, e aos integrantes de organizações terroristas islâmicas- , em ataques de alto risco.
Segundo denúncia do Gaerco (Grupo de Atuação Especial Regional para Prevenção e Repressão ao Crime Organizado) de Mauá, três dos cinco homens que participaram da emboscada ao diretor do CDP estavam nessa situação.
Quatro dias antes da morte de Segura, três dos denunciados perderam um fuzil que pertencia à facção durante uma tentativa de roubo em Mauá. Endividados, eles foram recrutados para o ataque, que ainda contou com a participação de mais dois homens.
Dos oito denunciados, José Cláudio Lealbino, o Carrefour, preso em Presidente Venceslau na época do crime, é apontado como o autor da ordem para matar o diretor do CDP.


Texto Anterior: Sem greve: PF suspende operação-padrão marcada para hoje
Próximo Texto: Rio Grande do Sul: Garoto de 3 anos morre com tiro em tentativa de assalto
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.