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CASO SUZANE
Associação recorre ao STJ para
liberar transmissão do júri
DA REPORTAGEM LOCAL
A Associação dos Advogados Criminalistas de São
Paulo entrou ontem com
ação no Superior Tribunal de
Justiça para que o julgamento de Suzane von Richthofen
e dos irmãos Cravinhos, que
vai começar amanhã, seja
transmitido ao vivo pela TV.
Os três confessaram ter
planejado e executado o assassinato dos pais de Suzane,
Manfred e Marísia, em 2002.
Anteontem, o Tribunal de
Justiça de São Paulo negou o
pedido feito pela Acrimesp,
com a justificativa de resguardar a intimidade de réu,
promotor, advogados, juiz,
testemunhas e jurados.
Na nova ação, a Acrimesp
sustenta que a transmissão
torna o Judiciário mais próximo de todos os cidadãos. O
pedido deverá ser analisado
antes do julgamento.
Ontem, o muro do prédio
onde a jovem cumpre prisão
domiciliar, no Morumbi (zona oeste de SP), foi pichado
mais uma vez, com uma frase
ofensiva à Suzane. O mesmo
ocorreu na quinta-feira.
O síndico Alexandre Lopes
Borges, 60, divulgou uma
carta encaminhada a Denivaldo Barni, que era amigo
do pai de Suzane e que a abriga em seu apartamento.
Na carta, Borges relata os
transtornos causados pela
presença de jornalistas no local, diz que a privacidade deles está ameaçada e que Barni será responsabilizado por
danos materiais e morais
provocados pela situação.
Barni disse ter pedido desde 2005 a transferência da
prisão domiciliar de Suzane
para a casa da avó dela, mas
que a Justiça não respondeu.
Mauro Nacif, advogado de
Suzane, disse ontem que faria simulações de perguntas
a ela neste final de semana.
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