São Paulo, domingo, 04 de junho de 2006

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CASO SUZANE

Associação recorre ao STJ para liberar transmissão do júri

DA REPORTAGEM LOCAL

A Associação dos Advogados Criminalistas de São Paulo entrou ontem com ação no Superior Tribunal de Justiça para que o julgamento de Suzane von Richthofen e dos irmãos Cravinhos, que vai começar amanhã, seja transmitido ao vivo pela TV.
Os três confessaram ter planejado e executado o assassinato dos pais de Suzane, Manfred e Marísia, em 2002.
Anteontem, o Tribunal de Justiça de São Paulo negou o pedido feito pela Acrimesp, com a justificativa de resguardar a intimidade de réu, promotor, advogados, juiz, testemunhas e jurados.
Na nova ação, a Acrimesp sustenta que a transmissão torna o Judiciário mais próximo de todos os cidadãos. O pedido deverá ser analisado antes do julgamento.
Ontem, o muro do prédio onde a jovem cumpre prisão domiciliar, no Morumbi (zona oeste de SP), foi pichado mais uma vez, com uma frase ofensiva à Suzane. O mesmo ocorreu na quinta-feira.
O síndico Alexandre Lopes Borges, 60, divulgou uma carta encaminhada a Denivaldo Barni, que era amigo do pai de Suzane e que a abriga em seu apartamento.
Na carta, Borges relata os transtornos causados pela presença de jornalistas no local, diz que a privacidade deles está ameaçada e que Barni será responsabilizado por danos materiais e morais provocados pela situação.
Barni disse ter pedido desde 2005 a transferência da prisão domiciliar de Suzane para a casa da avó dela, mas que a Justiça não respondeu.
Mauro Nacif, advogado de Suzane, disse ontem que faria simulações de perguntas a ela neste final de semana.


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