São Paulo, domingo, 04 de junho de 2006

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Em qualquer época do ano, a Patagônia sempre surpreende

DANIEL NUNES GONÇALVES
DA REVISTA DA FOLHA

"Favor não tirar os sapatos." Não deve haver lugar no mundo com mais plaquinhas com esses dizeres do que na Patagônia. Nos ônibus que circulam pela região das cidades argentinas de El Calafate e El Chaltén, na província de Santa Cruz, a advertência se espalha por todo canto por um motivo especial. A quantidade de visitantes que praticam trekking é tamanha, e os cenários naturais para a atividade são tão fartos, que o chulé virou uma preocupação real nos ambientes fechados do trecho mais cênico da Patagônia Argentina.
A ameaça aos olfatos mais sensíveis é amenizada durante o inverno, quando este pedaço sempre belo e frio do planeta recebe menos andarilhos. É depois da alta temporada -que vai de novembro a março- que suas charmosas pousadas e estâncias (fazendas abertas ao turismo) ficam restritas a casais simpatizantes do sossego no ambiente rural, a amantes das leituras à beira da lareira e aos fãs da boa mesa regada a parrilas, assados e vinhos. A terceira turma concorda: para que andar tanto se lá fora faz um frio danado e entre quatro paredes está tão quentinho?
Durante o inverno, as hospedarias e restaurantes da turística El Calafate, destino dos vôos que partem de Buenos Aires, se esmeram para garantir abrigo e estômagos "calientes" aos visitantes que fogem do frio médio de dois graus negativos.
Em qualquer época do ano, no entanto, a Patagônia surpreende os brasileiros. É impossível não se encantar com as vastas planícies verdes das estepes, os rios e lagos de água azulada formados pelo derretimento da neve das montanhas e, principalmente, pelos glaciares.


Daniel Nunes Gonçalves viajou a convite da Gol Linhas Aéreas Inteligentes e da Hostería La Estepa.


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