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TRAGÉDIA NO ATLÂNTICO
Mancha de óleo indica que avião não explodiu
Se Airbus tivesse explodido, não haveria tanto querosene espalhado no mar, diz especialista; dúvidas sobre causas continuam
Trilhas de destroços estão distantes 230 km entre si; governo francês admite dificuldade para esclarecer os motivos da tragédia
Divulgação
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Equipe de busca observa área em oceano Atlântico onde Airbus da Air France desapareceu com 228 passageiros; equipes da FAB encontraram ontem peça de sete metros e objetos não identificados
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
A localização de uma mancha
de óleo com 20 km de extensão
praticamente descartou a hipótese de uma explosão ter derrubado o Airbus da Air France no
oceano Atlântico, com 228 passageiros a bordo. A avaliação é
de Ronaldo Jenkins, especialista em segurança de voo.
Os destroços da aeronave, segundo o ministro Nelson Jobim (Defesa), estão espalhados
em duas trilhas distantes 230
km entre si e longe dos primeiros pedaços, encontrados anteontem. Por enquanto, nenhum material foi recolhido
pelo governo brasileiro.
As investigações ficaram sob
responsabilidade da França,
que ontem admitiu as dificuldades de esclarecer as causas
do acidente. "Teremos que tentar identificar as caixas-pretas,
mas temos que nos preparar
para trabalhar sem elas", disse
Paul-Louis Arslanian, diretor
do Escritório de Investigação e
Análise do governo francês.
A Air France divulgou os nomes de 53 dos 58 brasileiros
que estavam no voo. Na catedral de Notre-Dame, em Paris,
um culto multirreligioso em
homenagem às vítimas reuniu
milhares de pessoas. No Brasil,
parentes anunciaram a criação
de comissão para acompanhar
as buscas e as investigações.
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