São Paulo, quinta-feira, 04 de junho de 2009

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TRAGÉDIA NO ATLÂNTICO

Mancha de óleo indica que avião não explodiu

Se Airbus tivesse explodido, não haveria tanto querosene espalhado no mar, diz especialista; dúvidas sobre causas continuam

Trilhas de destroços estão distantes 230 km entre si; governo francês admite dificuldade para esclarecer os motivos da tragédia


Divulgação
Equipe de busca observa área em oceano Atlântico onde Airbus da Air France desapareceu com 228 passageiros; equipes da FAB encontraram ontem peça de sete metros e objetos não identificados

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

A localização de uma mancha de óleo com 20 km de extensão praticamente descartou a hipótese de uma explosão ter derrubado o Airbus da Air France no oceano Atlântico, com 228 passageiros a bordo. A avaliação é de Ronaldo Jenkins, especialista em segurança de voo.
Os destroços da aeronave, segundo o ministro Nelson Jobim (Defesa), estão espalhados em duas trilhas distantes 230 km entre si e longe dos primeiros pedaços, encontrados anteontem. Por enquanto, nenhum material foi recolhido pelo governo brasileiro.
As investigações ficaram sob responsabilidade da França, que ontem admitiu as dificuldades de esclarecer as causas do acidente. "Teremos que tentar identificar as caixas-pretas, mas temos que nos preparar para trabalhar sem elas", disse Paul-Louis Arslanian, diretor do Escritório de Investigação e Análise do governo francês.
A Air France divulgou os nomes de 53 dos 58 brasileiros que estavam no voo. Na catedral de Notre-Dame, em Paris, um culto multirreligioso em homenagem às vítimas reuniu milhares de pessoas. No Brasil, parentes anunciaram a criação de comissão para acompanhar as buscas e as investigações.


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