São Paulo, sábado, 04 de junho de 2011 |
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FOCO Justiça paulista condena homem morto desde 2008 JULIANA COISSI DE RIBEIRÃO PRETO A Justiça de Ribeirão Preto condenou nesta semana a 30 anos de prisão um homem que está morto desde 2008. Parentes de Jair Francisco Manoel Júnior afirmaram perante o júri que assistiram ao sepultamento do réu. Mesmo assim, ele foi condenado por homicídio duplamente qualificado, por crime em 2000. O Tribunal de Justiça de São Paulo diz que a defesa não entregou a certidão de óbito do condenado -portanto, para efeito jurídico, ele não está morto. O advogado de defesa, Luiz Carlos Martins Joaquim, afirma que entregou a certidão de sepultamento após o julgamento, mas a Justiça diz que o documento não está nos autos. O advogado vai recorrer e ainda alega que Manoel Júnior é inocente. Jânio Rodrigues Oliveira, chefe do 1º Cartório de Registro Civil de Goiânia, afirma que Manoel Júnior foi assassinado a tiros, como atesta certidão de óbito emitida pelo estabelecimento. O caso se assemelha ao revelado pela Folha em maio. Um médico enterrado no cemitério São Paulo está entre os 2.700 mortos na lista de procurados pela Justiça. Texto Anterior: Estação Pinheiros: Integração com metrô não tem escada rolante Próximo Texto: Mortes Índice | Comunicar Erros |
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