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Com nova lei, empresa que produz bafômetros espera dobrar produção em 1 ano
MATHEUS PICHONELLI
DA AGÊNCIA FOLHA, EM TREMEMBÉ
A única empresa brasileira
autorizada a fabricar bafômetros para uso da polícia no país
espera dobrar, em até um ano,
a produção dos equipamentos
em razão da nova lei que regulamenta os níveis de tolerância de álcool para motoristas.
Em uma rua escondida no
centro de Tremembé (SP), a
Elec tem 12 funcionários que
produzem de 300 a 400 bafômetros por ano. A capacidade
de produção é de 200 bafômetros por mês. Cada um custa
cerca de R$ 6.500.
A empresa começou a produzir os aparelhos em 1994.
"Montamos a empresa quando não havia norma nem campanha contra álcool e direção", diz Elias de Freitas Lobo Júnior, diretor da empresa.
A Elec diz responder por
quase metade dos bafômetros
no país. O aparelho tem uma
tela e é acoplado a uma impressora, com informações sobre nível de álcool no sangue.
No Brasil, só os aparelhos da
Elec e de outras três fabricantes estrangeiras são homologados pelo Denatran (Departamento Nacional de Trânsito). Se não for com aparelhos
homologados, a autuação não
tem validade jurídica.
Segundo Freitas Júnior, a
primeira grande compra de
bafômetros foi feita só no final
de 2006, pela Polícia Rodoviária Federal -256 aparelhos de
uma empresa americana.
"Vai depender de como vão
acontecer as licitações, mas a
expectativa é dobrar as vendas", disse Lobo. Cerca de 70%
dos equipamentos são comprados por órgãos públicos.
A empresa estima que o país
precise de ao menos 30 mil novos aparelhos -não há mais
que 4.000 hoje. Os diretores
disseram não considerar a nova lei rigorosa. A lei pune
quem for flagrado no bafômentro com 0,1 mg/l a 0,3
mg/l de álcool no ar expelido.
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