São Paulo, sexta-feira, 04 de julho de 2008

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Com nova lei, empresa que produz bafômetros espera dobrar produção em 1 ano

MATHEUS PICHONELLI
DA AGÊNCIA FOLHA, EM TREMEMBÉ

A única empresa brasileira autorizada a fabricar bafômetros para uso da polícia no país espera dobrar, em até um ano, a produção dos equipamentos em razão da nova lei que regulamenta os níveis de tolerância de álcool para motoristas.
Em uma rua escondida no centro de Tremembé (SP), a Elec tem 12 funcionários que produzem de 300 a 400 bafômetros por ano. A capacidade de produção é de 200 bafômetros por mês. Cada um custa cerca de R$ 6.500.
A empresa começou a produzir os aparelhos em 1994. "Montamos a empresa quando não havia norma nem campanha contra álcool e direção", diz Elias de Freitas Lobo Júnior, diretor da empresa.
A Elec diz responder por quase metade dos bafômetros no país. O aparelho tem uma tela e é acoplado a uma impressora, com informações sobre nível de álcool no sangue.
No Brasil, só os aparelhos da Elec e de outras três fabricantes estrangeiras são homologados pelo Denatran (Departamento Nacional de Trânsito). Se não for com aparelhos homologados, a autuação não tem validade jurídica.
Segundo Freitas Júnior, a primeira grande compra de bafômetros foi feita só no final de 2006, pela Polícia Rodoviária Federal -256 aparelhos de uma empresa americana.
"Vai depender de como vão acontecer as licitações, mas a expectativa é dobrar as vendas", disse Lobo. Cerca de 70% dos equipamentos são comprados por órgãos públicos.
A empresa estima que o país precise de ao menos 30 mil novos aparelhos -não há mais que 4.000 hoje. Os diretores disseram não considerar a nova lei rigorosa. A lei pune quem for flagrado no bafômentro com 0,1 mg/l a 0,3 mg/l de álcool no ar expelido.


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