São Paulo, sábado, 04 de julho de 2009

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Cliente que cancelar o Speedy não será multado

A partir de segunda, Telefônica não irá cobrar taxa de quem cancelar o serviço

Medida, que valerá por 90 dias, foi recomendada pelo Ministério Público, diante das queixas sobre serviço de de conexão em banda larga


DO "AGORA"

Os usuários do Speedy que quiserem cancelar o serviço não terão mais de pagar multa por quebra de contrato. Atualmente, a Telefônica cobra uma taxa dos usuários que desejam cancelar antes do prazo o acesso à internet em banda larga.
A medida -que começa a valer a partir de segunda-feira e terá duração de 90 dias- foi proposta anteontem pelo Ministério Público Federal em São Paulo, diante da queixa de consumidores sobre a qualidade do serviço prestado.
Anteontem, o Speedy voltou a apresentar problemas. Nos últimos 12 meses, uma sucessão de falhas atingiu o sistema .
Os primeiros foram em julho de 2008. Outros problemas ocorreram no início de março deste ano, com consequências até abril. Em 18 de maio, houve ataque de hackers. Em 9 de junho, uma pane afetou o serviço telefônico e no dia 16 junho o Speedy esteve instável.
A Telefônica aceitou a recomendação e enviou um ofício ao Ministério Público confirmando que a medida passa a valer no prazo determinado.
O valor da multa depende, entre outros fatores, do tempo em que o assinante usou o serviço e o prazo de carência previsto no contrato.
Normalmente, quem tem contrato de fidelidade de um ano e meio, por exemplo, e cancela o serviço no terceiro mês, deve pagar multa de R$ 259,20.
Apesar de o cancelamento agora estar mais fácil, o ex-assinante que quiser voltar à operadora poderá ter de esperar um tempo indeterminado.
Há duas semanas, a Telefônica foi proibida pela Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) de vender banda larga para novos clientes, sob pena de pagar multa.
O serviço poderá voltar a ser oferecido apenas quando o plano de melhorias for implantado pela operadora e a agência comprovar que, de fato, houve melhoria no serviço.
A direção da empresa apresentou à Anatel um plano de investimento de aproximadamente R$ 70 milhões para tentar melhorar o produto oferecido ao usuário e, com isso, suspender esse veto aos negócios. Esse pacote ainda está sendo analisado, de acordo com a agência reguladora.
(ANAY CURY)


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