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Cliente que cancelar o Speedy não será multado
A partir de segunda, Telefônica não irá cobrar taxa de quem cancelar o serviço
Medida, que valerá por 90 dias, foi recomendada pelo Ministério Público, diante das queixas sobre serviço de de conexão em banda larga
DO "AGORA"
Os usuários do Speedy que
quiserem cancelar o serviço
não terão mais de pagar multa
por quebra de contrato. Atualmente, a Telefônica cobra uma
taxa dos usuários que desejam
cancelar antes do prazo o acesso à internet em banda larga.
A medida -que começa a valer a partir de segunda-feira e
terá duração de 90 dias- foi
proposta anteontem pelo Ministério Público Federal em
São Paulo, diante da queixa de
consumidores sobre a qualidade do serviço prestado.
Anteontem, o Speedy voltou
a apresentar problemas. Nos
últimos 12 meses, uma sucessão de falhas atingiu o sistema .
Os primeiros foram em julho
de 2008. Outros problemas
ocorreram no início de março
deste ano, com consequências
até abril. Em 18 de maio, houve
ataque de hackers. Em 9 de junho, uma pane afetou o serviço
telefônico e no dia 16 junho o
Speedy esteve instável.
A Telefônica aceitou a recomendação e enviou um ofício
ao Ministério Público confirmando que a medida passa a
valer no prazo determinado.
O valor da multa depende,
entre outros fatores, do tempo
em que o assinante usou o serviço e o prazo de carência previsto no contrato.
Normalmente, quem tem
contrato de fidelidade de um
ano e meio, por exemplo, e cancela o serviço no terceiro mês,
deve pagar multa de R$ 259,20.
Apesar de o cancelamento
agora estar mais fácil, o ex-assinante que quiser voltar à operadora poderá ter de esperar
um tempo indeterminado.
Há duas semanas, a Telefônica foi proibida pela Anatel
(Agência Nacional de Telecomunicações) de vender banda
larga para novos clientes, sob
pena de pagar multa.
O serviço poderá voltar a ser
oferecido apenas quando o plano de melhorias for implantado
pela operadora e a agência
comprovar que, de fato, houve
melhoria no serviço.
A direção da empresa apresentou à Anatel um plano de investimento de aproximadamente R$ 70 milhões para tentar melhorar o produto oferecido ao usuário e, com isso, suspender esse veto aos negócios.
Esse pacote ainda está sendo
analisado, de acordo com a
agência reguladora.
(ANAY CURY)
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