São Paulo, domingo, 04 de agosto de 2002

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PLANTÃO

Uma doença leva o idoso a esquecer que ele existe

JULIO ABRAMCZYK

O aumento da população idosa em todo o mundo aumenta igualmente a importância de dar atenção não só para a saúde física mas também para a mental da população com mais de 65 anos. A partir dessa idade, surgem afecções próprias dos idosos, e uma das mais devastadoras -para os familiares e para o próprio paciente- é a doença de Alzheimer, que também pode surgir entre os 40 e 50 anos.
Os médicos ainda não sabem o que provoca a doença. Mas ela tem como característica a morte dos neurônios (a unidade funcional do sistema nervoso) e a diminuição da síntese de mediadores químicos, o que impede a transmissão de informações pelo cérebro.
Um cérebro sem neurônios fica sem memória e tudo o que uma pessoa aprendeu e apreendeu em toda a sua vida desaparece. É como se retornasse à fase de bebê, em que até a comida é dada na boca.
No próximo dia 21, Dia Mundial da Doença de Alzheimer, determinado pela Organização Mundial da Saúde, será instalado em São Paulo o 4º Congresso Brasileiro de Alzheimer (telefone 0/xx/11/3062-1722).
Durante três dias, a Associação Brasileira de Alzheimer (e-mail: abraz@abraz.com.br), que promove o evento, reunirá familiares, cuidadores desses pacientes e profissionais da área para abordagem multidisciplinar da doença, inclusive nos aspectos jurídicos que envolvem bens familiares.
O objetivo da reunião, segundo Vera Pedrosa Caovilla, que preside a associação, é formar uma conscientização nacional para o problema que afeta cerca de 500 mil brasileiros.

SONO

Durante o dia pode ser sinal de doença

Neurologistas e psicólogos debatem na próxima quarta-feira, dia 7, a partir das 19h30, na Associação Paulista de Medicina (tel. 0/ xx/11/3188-4252), problemas da narcolepsia. Trata-se de um grave distúrbio do sono, de difícil diagnóstico, que provoca sonolência diurna excessiva. Seus portadores podem ser confundidos com preguiçosos ou dorminhocos na escola ou no trabalho.

PICADA DE COBRA

Atendimento rápido é melhor

Ao contrário do consagrado pelo público, aumentar o corte da pele, sugar o local da picada de cobra e aplicar um torniquete ou gelo não ajuda a vítima. Além de postergar atendimento médico adequado, essas medidas podem contaminar o ferimento ou provocar danos em nervos e vasos sanguíneos, explicam especialistas da Faculdade de Medicina da Universidade de Maryland.


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