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Greve do metrô faz Sabesp adiar corte de água
Interrupção do abastecimento na região metropolitana de SP ocorreria hoje, mas foi marcada para o próximo sábado
Serviço de manutenção no sistema Cantareira deixaria 8,5 milhões sem água; Sabesp diz que adiamento não trará prejuízos
DANIELA ARRAIS
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
A Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de
São Paulo) desistiu de interromper o abastecimento de
água do sistema Cantareira,
programado para hoje, sob a
alegação de que a população já
estava sendo prejudicada por
conta da greve do metrô.
O serviço de manutenção,
que deixaria 8,5 milhões de moradores da região metropolitana sem água, foi adiado para o
próximo sábado.
Em nota, a Sabesp diz que o
adiamento "em nada prejudica
a qualidade e a segurança do
sistema de abastecimento".
A secretária de Saneamento e
Energia, Dilma Pena, conversou com técnicos da Sabesp,
que garantiram que era possível adiar o trabalho.
"Não queremos criar mais
uma preocupação para a população paulistana", afirmou Dilma. "A manutenção é preventiva e complexa, mas de rotina.
Como o adiamento não causa
nenhum impacto técnico, resolvemos adiar para a próxima
semana."
Manutenção
O corte de água ocorrerá das
4h às 23h, atingindo a capital
-bairros como Campos Elíseos, Santa Cecília, centro, Cerqueira César, Barra Funda, Butantã, Tatuapé e Vila Buarque-
e os municípios de Barueri, Carapicuíba, Franco da Rocha,
Francisco Morato, Guarulhos,
Osasco e Santana de Parnaíba.
A normalização do abastecimento de água deve ocorrer no
domingo, dia 12. Em alguns locais, o fornecimento só será
normalizado na manhã de segunda-feira, dia 13.
A Sabesp vai substituir uma
válvula de controle de uma das
bombas de água na estação elevatória de Santa Inês (zona
norte de SP), com o objetivo de
corrigir um vazamento de óleo
que poderia comprometer o
funcionamento de equipamentos e instalações.
A válvula tem diâmetro de
1.100 mm e pesa 16,5 toneladas.
Funciona desde dezembro de
1974, contabilizando 295 mil
horas ininterruptas de operação. Por ela, foram bombeados
mais de 7,3 bilhões de metros
cúbicos de água.
Na substituição, que exige a
suspensão da peça, estão envolvidas diretamente 25 pessoas.
Ao todo quase mil pessoas trabalhem em diversas frentes, como o atendimento telefônico,
por meio do número 195.
A recomendação da Sabesp é
que a população use adequadamente a água nos dias que precedem a paralisação do abastecimento. "Se todos souberem
usar racionalmente a água armazenada em caixas residenciais, é provável que nem sofram os problemas", diz Hélio
Luiz Castro, superintendente
da Sabesp.
SAIBA MAIS EM
www.sabesp.com.br
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