São Paulo, terça-feira, 04 de agosto de 2009

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LUIZ MONTEIRO (1931-2009)

Jorge Amado dedicou "Dona Flor" a ele

ESTÊVÃO BERTONI
DA REPORTAGEM LOCAL

Luiz Monteiro aparece nas primeiras edições de "Dona Flor e Seus Dois Maridos". Ele não é personagem de Jorge Amado -a dedicatória é que é endereçada a ele. Jornalista que fez carreira nos Diários Associados, Luiz foi também diretor editorial da Livraria Martins Editora e responsável por cuidar da publicação das obras do escritor baiano -por causa disso, tornaram-se amigos.
Na profissão, começou como revisor. Foi diretor-geral de Redação e superintendente do "Diário de S. Paulo" e "Diário da Noite". Exerceu ainda os cargos de supervisor de jornalismo da TV Tupi e das rádios Tupi e Difusora. Como lembra o sobrinho e também jornalista Durval Monteiro, Luiz era um homem generoso, que costumava socorrer os amigos.
"Quando o jornal estava em dificuldades, ele bancava do próprio bolso algumas reportagens", afirma. O sobrinho conta também que Luiz era um bom jogador de sinuca. "Na época dele, isso era requisito para ser bom jornalista." Aos sábados, batia bola com a turma.
O filho Renan, que o descreve como workaholic, diz que o pai apoiava todas as decisões dos filhos. "Não exigia nada, só que a gente fosse palmeirense como ele." Morreu quarta, aos 78, após sofrer uma parada cardiorrespiratória. Deixa três filhos e dois netos. Tinha insuficiência renal e um câncer. A missa de sétimo dia será hoje, às 18h30, na igreja Santa Generosa, em SP.

coluna.obituario@uol.com.br


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