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Federação dos bancos apoia proibir celular dentro de agência
Projeto foi aprovado na Câmara e aguarda a sanção do prefeito
DE SÃO PAULO
A Febraban (Federação
Brasileira de Bancos) informou ontem que é favorável
ao projeto de lei aprovado pela Câmara de São Paulo que
proíbe o uso de celulares
dentro de agências bancárias
e caixas eletrônicos.
O objetivo do projeto é evitar o crime apelidado de "saidinha de banco", quando o
cliente é abordado ao sair da
agência com dinheiro. Pelo
celular, um criminoso pode
informar comparsas sobre
quem fez grandes saques.
Para virar lei, o projeto da
vereadora Sandra Tadeu
(DEM) depende de sanção do
prefeito Gilberto Kassab
(PSD). Ontem, Kassab disse
que vai aguardar manifestação da assessoria técnica da
prefeitura antes de definir se
sanciona ou veta o projeto.
O texto prevê multa de
R$ 2.500 para os bancos que
não cumprirem a lei. Além de
ligações, o projeto proíbe a
transmissão e a leitura de
mensagens de texto.
A Febraban disse que, nas
cidades onde já existe lei semelhante, a entidade orienta
aos bancos que esclareçam
seus clientes sobre o veto.
O cliente pode ser, inclusive, informado das penalidades, mas a Febraban diz que
os bancos não têm poder legal para proibir o uso ou
apreender celulares de quem
se recusar a desligá-lo.
Para a entidade, a medida
é importante, mas é insuficiente para coibir o crime.
"É fundamental promover
ações conjuntas entre bancos, órgãos do poder público,
e a sociedade de combate a
essa modalidade de crime,
devendo a questão ser tratada sob o foco da segurança
pública", diz a Febraban.
Para evitar a "saidinha", a
Febraban recomenda que os
clientes evitem sacar quantias elevadas em dinheiro.
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