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Buscas nos Estados tentam prender mais 15
DA REPORTAGEM LOCAL
Agentes da Polícia Federal
estavam ontem à tarde em busca de ao menos mais 15 pessoas
que seriam ligadas à facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) e à quadrilha envolvida no furto do Banco Central em Fortaleza e na tentativa
frustrada de assaltar duas agências em Porto Alegre.
A PF já está com os mandados de prisão e realizou ações
em diversos Estados no final de
semana para tentar encontrar
mais integrantes do esquema e,
com eles, parte dos R$ 164,8
milhões furtados há mais de
um ano do BC de Fortaleza
-dos quais somente R$ 20 milhões, aproximadamente, foram recuperados até ontem.
A megaoperação iniciada na
última sexta-feira, que totalizava ontem 44 prisões, vai prosseguir durante esta semana para tentar prender os outros criminosos ligados à quadrilha.
Em São Paulo, onde sete pessoas haviam sido presas somente na sexta, os agentes buscavam ontem dois homens vinculados à facção criminosa cuja
detenção era considerada estratégica pela instituição. Também eram previstas ações na
madrugada de hoje.
Peruíbe
Anteontem, a PF conseguiu
recuperar numa casa em Peruíbe, no litoral sul de São Paulo,
R$ 450 mil que seriam ligados
ao furto do BC de Fortaleza.
Somados aos R$ 196,6 mil recuperados na noite de anteontem em uma fazenda em Tocantins, a quantia do Banco
Central que teria sido achada
depois da Operação Facção
Toupeira, desde a última sexta-feira, atinge R$ 646,6 mil
-0,5% do montante furtado
que ainda não foi localizado.
Em Peruíbe, a Polícia Militar
foi chamada anteontem para
ajudar a isolar a rua Poxoréu,
que era alvo das buscas, mas
não chegou a participar diretamente da operação no imóvel.
A casa, segundo a PF, era de
Geovan Laurindo, preso na sexta-feira em São Paulo e irmão
de Lucivaldo Laurindo, apontado como um dos líderes do assalto ao Banco Central de Fortaleza no ano passado e que foi
preso na sexta-feira em Porto
Alegre, na ação que flagrou a escavação de um túnel para furtar
duas agências bancárias, do Banrisul e da Caixa Econômica
Federal, no centro da cidade.
Dois vizinhos do imóvel em
Peruíbe com quem a reportagem conversou anteontem por
telefone disseram que a casa só
era freqüentada de duas a três
vezes por ano e que os seus ocupantes eram discretos. Eles se
diziam assustados com a informação de que havia R$ 450 mil
dentro do imóvel.
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