São Paulo, terça-feira, 04 de outubro de 2011

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OUTRO LADO

Produção segue legislação, diz o laboratório

DA COLUNISTA DA FOLHA

O laboratório Biovet disse à Folha que agora apenas o Tecpar (Instituto Tecnológico do Paraná) fala sobre as reações adversas causadas pelas vacinas. O Tecpar assumiu a produção da vacina que será usada neste ano.
O diretor-presidente do Tecpar, Júlio Félix, diz que a produção teve de incluir um sistema adicional de filtragem e que a nova vacina a ser distribuída teve de ser testada em cães e gatos imunizados em 2010 para se observar se não teriam reações.
"Apesar de termos concordado com as modificações, é preciso ressaltar que o produto fornecido no ano passado estava absolutamente dentro do que prevê a legislação", afirma Félix.
Governo e pesquisadores confirmam o que diz a empresa. O problema, dizem, talvez esteja na lei. As vacinas antirrábicas não precisam ser testadas em cães e gatos antes de irem ao mercado.
No caso do produto com excesso de proteínas bovinas, os testes foram feitos em camundongos e não houve reação alérgica. Mesmo sem previsão legal, testes em cães e gatos foram uma das exigências feitas pelo governo para voltar a comprar a vacina antirrábica dos laboratórios Tecpar/Biovet.


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