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Entidade habilita alunos "jornalistas"
da Reportagem Local
Por meio da confecção de um
jornal escolar, grupos de alunos
em 110 escolas do Ceará estão se
tornando porta-vozes de assuntos
de grande importância para a comunidade.
O programa "Escola de Cidadãos", criado pelo instituto Comunicação e Cultura, habilita alunos de 12 a 20 anos para abordar
em jornais temas como educação
sexual, direitos humanos, meio
ambiente e questões que envolvem a valorização da escola pública. Esse foi o projeto vencedor do
Prêmio Itaú-Unicef na categoria
"Ações Complementares à Escola".
"O jornal circula pela comunidade, tornando os alunos importantes agentes multiplicadores",
diz Oscar Arruda, secretário-executivo da entidade, que tem parceiros como o Instituto Ayrton
Senna e a Fundação Abrinq, entre
outros.
O Instituto Socioambiental, de
São Paulo, venceu na categoria
"Formação Continuada de Professores", com um projeto de formação para o magistério de 50
professores indígenas do Parque
Indígena do Xingu. "Esse projeto
faz parte de um esforço para o fortalecimento cultural desses povos", diz Marina Kahn, secretária-executiva-adjunta do instituto.
O projeto é financiado pela Fundação Abrinq, pela entidade norueguesa Rain Forest e pela Fundação Ford.
Na categoria "Mobilização pela
Educação" venceu o projeto "Estatuto do Futuro", do Rio de Janeiro. O Centro de Criação de
Imagem Popular criou o projeto
em 97, com o objetivo de divulgar
o Estatuto da Criança e do Adolescente em escolas, órgãos públicos e instituições comunitárias. A
entidade produz e distribui material educativo e capacita profissionais. Desde 98, a entidade estima
ter alcançado cerca de 40 mil pessoas. O projeto é mantido principalmente com recursos de agências internacionais e vendas de
produtos e serviços.
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