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São Paulo, terça-feira, 04 de novembro de 2003

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SEGURANÇA

Idéia da "Pressão Máxima" é ocupar áreas violentas para combater tráfico

Operação reúne 860 policiais no Rio

MARIO HUGO MONKEN
DA SUCURSAL DO RIO

A Secretaria de Segurança Pública do Estado do Rio deflagrou ontem, dois dias após a matança de seis jovens no morro da Mineira (Catumbi, zona norte), mais uma operação em áreas violentas da região metropolitana.
O objetivo da operação, batizada de "Pressão Máxima", é acuar o tráfico de drogas, segundo o secretário Anthony Garotinho. É a décima operação realizada desde que ele assumiu a secretaria, em 28 de abril deste ano.
A operação repete a lógica das que a antecederam: após cada ação violenta atribuída ao tráfico, é montada uma operação especial. No caso da "Pressão Máxima", Garotinho disse que é a "mais importante" ação de sua gestão. Durante 30 dias, 860 policiais deverão realizar incursões em 600 "pontos críticos". A cada dia, 20 áreas serão ocupadas.
No primeiro dia da operação, os policiais fizeram incursões em 18 favelas do Rio e Niterói (15 km da capital) e em dois conjuntos residenciais da zona sul, o edifício Sollymar (Ex-Rajah), em Botafogo, e a Cruzada São Sebastião, no Leblon, na tentativa de cumprir mandados de prisão e de apreender armas e drogas.
Pelo menos dois supostos traficantes foram mortos e um foi preso. Dois irmãos suspeitos de venderem drogas foram detidos, mas liberados em seguida. Até a conclusão desta edição, não havia sido divulgado um balanço do primeiro dia da operação.


Colaborou MICHEL ALECRIM, free-lance para a Folha


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