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SEGURANÇA
Idéia da "Pressão Máxima" é ocupar áreas violentas para combater tráfico
Operação reúne 860 policiais no Rio
MARIO HUGO MONKEN
DA SUCURSAL DO RIO
A Secretaria de Segurança Pública do Estado do Rio deflagrou
ontem, dois dias após a matança
de seis jovens no morro da Mineira (Catumbi, zona norte), mais
uma operação em áreas violentas
da região metropolitana.
O objetivo da operação, batizada de "Pressão Máxima", é acuar
o tráfico de drogas, segundo o secretário Anthony Garotinho. É a
décima operação realizada desde
que ele assumiu a secretaria, em
28 de abril deste ano.
A operação repete a lógica das
que a antecederam: após cada
ação violenta atribuída ao tráfico,
é montada uma operação especial. No caso da "Pressão Máxima", Garotinho disse que é a
"mais importante" ação de sua
gestão. Durante 30 dias, 860 policiais deverão realizar incursões
em 600 "pontos críticos". A cada
dia, 20 áreas serão ocupadas.
No primeiro dia da operação, os
policiais fizeram incursões em 18
favelas do Rio e Niterói (15 km da
capital) e em dois conjuntos residenciais da zona sul, o edifício
Sollymar (Ex-Rajah), em Botafogo, e a Cruzada São Sebastião, no
Leblon, na tentativa de cumprir
mandados de prisão e de apreender armas e drogas.
Pelo menos dois supostos traficantes foram mortos e um foi preso. Dois irmãos suspeitos de venderem drogas foram detidos, mas
liberados em seguida. Até a conclusão desta edição, não havia sido divulgado um balanço do primeiro dia da operação.
Colaborou MICHEL ALECRIM, free-lance
para a Folha
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