DO "AGORA"

Colada na porta, uma novidade desagradável esperava os pacientes que, desde ontem, procuravam um clínico-geral na UBS (Unidade Básica de Saúde) Cidade Líder 1, na zona leste de São Paulo. Um cartaz avisa que o médico não poderá atendê-los porque acaba de sair de férias. Um segundo clínico-geral trabalhava no posto até março, quando foi exonerado. Desde então, a vaga dele não foi reposta.
"Abrimos concurso, mas não conseguimos preencher as vagas, porque os médicos não querem vir trabalhar na periferia", afirma o coordenador de saúde da Subprefeitura de Itaquera, Floriano Vieira de Barros Pereira Filho.
A UBS é responsável por uma área de atuação onde vivem 28.695 habitantes, e realiza, em média, 3.000 consultas mensais.
A diretora do posto Marlene Fragoso afirma que é difícil atender à demanda, devido à proximidade com o pronto-socorro do hospital Santa Marcelina, que recebe pacientes de outros bairros e até da Grande São Paulo. Ela diz que, para suprir a ausência do clínico-geral, o pediatra deve prestar atendimento a alguns adultos.


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