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Número de PMs não considera total de turistas
DA REPORTAGEM LOCAL
O litoral norte de São Paulo
sofre com uma política que distribui o contingente da Polícia
Militar de acordo com a população das cidades, o que não inclui seu grande número de visitantes na temporada de verão.
Isso cria um descompasso
entre o número de policiais militares e a população. São sempre poucos PMs para manter a
segurança, dizem representantes de moradores de Ilhabela e
São Sebastião. Isso só é corrigido na Operação Verão, que começa em dezembro.
Só haverá solução com mais
PMs nas cidades, afirma o presidente do Conseg (conselho de
segurança) de Ilhabela, o empresário Onofre Sampaio Jr.
"Nossa situação [dados de
violência] é ruim. Vemos os esforços dos PMs e dos policiais
civis, mas eles não dão conta.
Temos o dobro, o triplo de população para o mesmo contingente", diz Sampaio Jr.
Na costa sul de São Sebastião,
onde estão os bairros mais caros, a insegurança fez proliferar
a contratação de empresas privadas de vigilância, diz Sérgio
Pereira de Araújo, presidente
da Federação Pró-Costa Atlântica, que reúne ONGs da cidade.
É raro encontrar na costa sul
quarteirões em que não haja
casas com os adesivos das empresas privadas. A exemplo de
Barequeçaba, as ONGs contratam vigias para bairros inteiros.
Araújo, da ONG de Barequeçaba, diz que quase toda arrecadação da entidade é gasta com
os vigilantes.
A Secretaria da Segurança,
em resposta, diz que desde
2007, são mais de 15 mil novos
policiais civis e militares, entre
contratados e concursos autorizados em todo o Estado. A PM
também abriu 2.682 vagas para
soldado temporário, com inscrições até o dia 9.
A PM diz ainda que, entre janeiro e setembro, efetuou mais
de 500 prisões em flagrante e
apreendeu 67 armas em São Sebastião, Ilhabela e Caraguá.
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