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Cresce total de mortos nas rodovias federais
Feriado prolongado de Finados teve mais mortes em relação ao de Nossa Senhora Aparecida, também em uma segunda-feira
Em comparação com 2007, quando data caiu em uma sexta, número de mortos caiu; em SP, vias estaduais e federais apresentaram queda
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
As estradas federais tiveram
mais mortos no feriado prolongado de Finados em comparação com a última data nacional
-Nossa Senhora Aparecida-,
ambos em uma segunda-feira.
Foram 1.901 acidentes, que deixaram 93 mortos.
Em relação ao feriado da Independência, também em uma
segunda, o total de mortos caiu,
mas Finados foi mais letal -teve proporção maior de mortes
em relação aos acidentes.
Os dados, divulgados ontem
pela Polícia Rodoviária Federal, mostram aumento na
quantidade de mortos nas rodovias federais, mas menor número de acidentes e de feridos.
Minas Gerais, Estado com a
maior malha rodoviária do
país, foi o que teve mais mortes.
Foram 24 mortos e 480 acidentes -proporção próxima àquelas dos últimos feriados.
O aumento das mortes em
comparação com o feriado de
12 de outubro foi atípico, diz a
Polícia Rodoviária Federal. O
número cresceu, inclusive, no
Rio Grande do Sul, na Bahia e
no Maranhão, Estados que registraram tempo bom.
As vias estaduais e federais
paulistas apresentaram leve
queda nos índices de letalidade
em comparação com os feriados passados. Foram 47 mortes
e 1.198 acidentes no total, segundo a PRF e a Secretaria Estadual dos Transportes.
Em outra comparação, desta
vez com o feriado de Finados de
2007, uma sexta-feira, as estradas estaduais paulistas tiveram
120% a mais de mortes, conforme a secretaria. Levou-se em
conta 2007 porque em 2008 o
feriado caiu em um domingo.
No mesmo contexto, as rodovias federais do país tiveram
menos mortes. De 104 em 2007
foram para 93 neste ano. De lá
para cá, segundo a PRF, a frota
brasileira aumentou em 17%.
Para Adriano Branco, consultor e ex-secretário dos
Transportes em São Paulo, o
número de mortes é alto se
comparado ao de estradas europeias, de qualidade semelhante, diz, à maioria das rodovias sob concessão. "A educação não acompanhou a melhoria das estradas. Sem fiscalização eficiente, o motorista abusa
das boas condições."
(TAI NALON)
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