São Paulo, sexta-feira, 04 de novembro de 2011

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Universidades pedem provas regionais para o Enem

Medida ajudaria a isolar problemas

DE SÃO PAULO
DE RECIFE


Depois da anulação de 13 questões do Enem, universidades federais defenderam ontem a realização de uma prova diferente em cada região do país no futuro.
A proposta é possível porque a forma como o Enem é elaborado (com questões de vários graus de dificuldade) permite aplicar provas diferentes com o mesmo nível. O objetivo é isolar problemas como o que ocorreu neste ano, quando o vazamento de questões para alunos de um colégio de Fortaleza resultou na anulação de perguntas em todo o país. O governo ainda tenta reverter a anulação.
"A grande questão é não deixar que problemas pontuais atinjam o exame na sua dimensão nacional", afirma o pró-reitor de graduação da UFC (Universidade Federal do Ceará), Custódio Almeida. "É uma prova muito sofisticada, mas são três anos seguidos com problemas", diz o pró-reitor da UFJF (Universidade Federal de Juiz de Fora), Eduardo Magrone.
Presidente da comissão de vestibular da UFPE (Universidade Federal de Pernambuco), Armando Cavalcanti defende a discussão, mas destaca a importância de aumentar o banco de questões do Enem.
Ontem, a AGU (Advocacia Geral da União) protocolou em Recife um pedido de suspensão da liminar que anulou 13 questões do Enem. Se a liminar for suspensa, valerá a decisão do MEC de cancelar as provas para 639 estudantes do colégio Christus, de Fortaleza, suspeito de vazar as questões aos alunos.
Universidades que usam o Enem como primeira fase da seleção (UFES, UFMG, UFPA, UFJF, Unifesp e UFPE) informaram que até agora não houve alteração no cronograma do vestibular. (LUIZA BANDEIRA, FELIPE LUCHETE E FÁBIO GUIBU)


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