São Paulo, sexta-feira, 04 de novembro de 2011 |
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FOCO Comércio para visitas ocupa entorno do presídio de Bangu PAULA BIANCHI COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DO RIO Um comércio peculiar ocupa o entorno do Complexo Penitenciário de Gericinó, mais conhecido como penitenciária de Bangu, no Rio. Em lojas e barracas são vendidos -ou alugados- produtos imprescindíveis para quem pretende visitar um dos 17 mil ocupantes das 25 unidades que formam o conjunto de presídios. Lá dentro, por questões de segurança, só entram embalagens de plástico transparente. Sutiãs com armação de metal são vetados, assim como sapatos fechados, alimentos com ossos e frutas e legumes com casca. Tudo para evitar que objetos proibidos, como chip de celular, entrem na prisão. Há lojas de aluguel de roupas, inclusive íntima, e sapatos. Também é possível descascar frutas e colocá-las em embalagens transparentes. Outro comércio que floresce é o de aluguel de vagas na fila para entrar no presídio. Solange Rosa, 49, vende por R$ 10 lugares guardados para amigos e parentes, serve cafezinho (R$ 1) para manter os visitantes acordados, guarda bolsas e aluga roupas. "As minhas são as mais procuradas porque são as mais limpas. Blusa é R$ 7; sutiã e calça, R$ 10", diz. Em um dia com bom movimento, ela ganha cerca de R$ 350. Veja o comércio local folha.com/no1001220 Texto Anterior: Principais ganhadores Próximo Texto: Dupla invade casa de luxo na Lapa e faz cinco reféns Índice | Comunicar Erros |
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