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Outro lado
Alckmin não se manifesta; ex-presidente da fundação nega ter havido prejuízos
DA REPORTAGEM LOCAL
O ex-governador Geraldo
Alckmin (PSDB) não respondeu aos pedidos de entrevista
feitos pela Folha. Desde junho
deste ano, quando ocorreu a
reintegração dos últimos 954
funcionários demitidos, a reportagem tenta contato com
Alckmin para falar sobre o episódio da demissão em massa.
O ex-presidente da antiga
Febem Alexandre de Moraes
negou que a demissão em massa ocorrida em sua gestão tenha gerado prejuízos.
Moraes, hoje secretário municipal dos Transportes de São
Paulo, disse que não concederia entrevista à Folha por "respeito à nova administração".
Por meio de sua assessoria,
no entanto, ele afirmou que
não houve prejuízo porque os
valores pagos nas rescisões
contratuais seriam descontados nos futuros salários.
Não citou, no entanto, os 27
meses de salários atrasados a
que funcionários reintegrados
têm direito, conforme decisão
que transitou em última instância no STF (Superior Tribunal Federal).
O ex-presidente da fundação
também informou que "todas
as ações foram vencidas no
TRT [Tribunal Regional do
Trabalho] pela Febem". Isso contraria o levantamento de
131 ações realizado pela Folha.
A reportagem se propôs a encaminhar a ele as decisões judiciais, mas não houve resposta.
Por nota, a assessoria da presidente da fundação, Berenice
Gianella, no cargo desde junho
de 2005, informou que não iria
se manifestar porque "os casos
estão "sub judice" [na Justiça].
Portanto, a Fundação Casa ainda não pode se manifestar
quanto a valores".
A instituição disse que houve
derrotas em primeira instância, mas acredita que conseguirá revertê-las nas instâncias
superiores. Segundo a fundação, os funcionários reintegrados foram encaminhados para
unidades onde havia vagas.
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