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O ex-presidiário Cláudio Galvão, 41, manteve por cerca de 24 horas a ex-mulher Clarice dos Santos, 24, grávida de cinco meses, refém em uma chácara na região metropolitana de Cuiabá (MT). Ontem à tarde, depois de libertá-la, ele detonou uma bomba caseira. Para a polícia, ele tentava se reconciliar com a ex-mulher.
O impacto da explosão danificou o telhado da casa. Não há informações precisas sobre as circunstâncias da explosão.
Segundo a Polícia Militar, Galvão teve ferimentos nos braços e na cabeça, em razão da explosão, e foi encaminhado ao pronto-socorro de Cuiabá. Clarice sentiu dores no abdômen e foi levada a um hospital, mas não corre risco.
De acordo com o tenente-coronel Joelson Sampaio, a ação de Galvão começou na noite de segunda-feira, quando seis parentes de Santos foram rendidos por ele.
Anteontem pela manhã, a Polícia Militar foi acionada e cercou a chácara. À tarde, Galvão aceitou trocar os reféns, entre eles o filho de seis anos, pela ex-mulher.
"Desde o início, ele disse que não queria ir preso, que não sairia com vida. O pedido final dele [antes de libertar a ex-mulher] foi ver os filhos menores", relatou o delegado Dinelson Pires Júnior.
Galvão estava com um revólver calibre 38 e fez diversos disparos durante as negociações.
Atiradores de elite e 25 policiais militares por turno foram mobilizados durante a operação, que durou cerca de 32 horas.
Segundo o delegado, Galvão já cumpriu pena em São Paulo e tem passagens pela polícia em Mato Grosso e na Bahia.


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