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Psicóloga achada no porta-malas deixou carta
Karen Tanhauser fará exame toxicológico
DIANA BRITO
GABRIELA CANSECO
DO RIO
A psicóloga Karen Tannhauser, 37, que tinha desaparecido na sexta-feira do
dia 31 de dezembro e foi encontrada na segunda-feira
no porta-malas de um carro
em seu prédio, tinha deixado
um bilhete para sua família.
A mensagem afirmava:
"Talvez eu não me ache no
direito de ser feliz, mas não
levo ninguém junto. Vivam
suas vidas. Não se culpem".
A anotação estava em uma
agenda recolhida por policiais civis responsáveis pela
investigação do caso.
Karen fará exame toxicológico e de corpo de delito no
IML (Instituto Médico Legal).
O desaparecimento por
três dias da psicóloga continua um mistério.
No dia 31, Karen foi deixada pelo namorado na porta
do prédio onde ela mora com
os pais, no Jardim Botânico,
no Rio de Janeiro.
As imagens do circuito de
segurança mostravam sua
entrada, mas não registravam nenhuma saída.
Durante três dias, o condomínio onde Karen mora foi
vasculhado por policiais,
sem que nenhum vestígio dela fosse encontrado.
Na tarde de segunda-feira,
a psicóloga foi encontrada no
carro da síndica.
Segundo testemunhas ouvidas pela polícia, a família
da síndica chegou de carro
ao prédio no mesmo dia.
Após retirar seus pertences, o porta-malas não teria
sido fechado corretamente.
Algum tempo depois, ao
voltar ao carro para buscar
ferramentas, o marido da síndica encontrou Karen. Ela estava desorientada e vestia a
mesma roupa que usava
quando desapareceu.
Ontem, o pai da psicóloga,
Roberto Tannhauser, e sua
irmã Patrícia voltaram a depor na polícia. Patrícia disse
que a família não falará mais
sobre a questão. "Agora é um
assunto pessoal", disse.
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