São Paulo, quarta-feira, 05 de janeiro de 2011

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Blitze da inspeção multam 30% dos veículos parados

Ao longo de 2010 foram realizadas 103 operações para flagrar infratores

Inspeção ambiental é obrigatória para todos veículos com registro na cidade emplacados até o final do ano passado


JOSÉ BENEDITO DA SILVA
DE SÃO PAULO

Três a cada dez veículos parados em blitze da prefeitura e da Polícia Militar na cidade foram multados em 2010 por não terem passado pela inspeção veicular ambiental -a multa é de R$ 550.
Entre janeiro e novembro foram abordados 1.568 veículos e 440 estavam irregulares. As blitze são feitas todas as semanas em locais aleatórios -neste ano, foram 103.
O número de motoristas punidos deve ter crescido em dezembro devido à entrada em operação de 177 radares que flagram essa infração.
Os aparelhos são equipados com o sistema LAP (leitura automática de placas), que consulta o número da placa na base de dados da Controlar, empresa que faz a inspeção veicular ambiental.
Balanço de novembro mostrava que apenas 53% da frota estimada de 4,7 milhões de veículos da cidade havia se submetido à inspeção.
Ontem, a prefeitura divulgou o calendário da inspeção. O prazo para agendamento de veículos com placa final 1 começou anteontem.
Neste ano, todos os veículos registrados em São Paulo -com exceção dos emplacados em 2011- estão obrigados a passar pela inspeção. Há algumas isenções, como carros de colecionadores.
Também podem ficar livres os veículos que, embora com placas da capital, não circulem na cidade -os proprietários devem requerer a isenção e comprovar o fato.
Também ontem a prefeitura publicou no "Diário Oficial" da Cidade o novo valor da taxa de inspeção -R$ 61,98, 9,8% mais cara que a cobrada no ano passado.
Com a publicação, a Controlar voltou a permitir a emissão de boletos por meio da internet. O serviço ficou bloqueado ontem porque o novo valor não havia sido oficializado pela prefeitura.
A medida prejudicou motoristas que não fizeram a inspeção em 2010 e que agora terão de fazê-la pelo novo preço. Segundo a Controlar, a medida é prevista em contrato, que determina que a taxa deve ser reajustada sempre a partir do primeiro dia de cada ano. Questionada, a Secretaria do Verde e do Meio Ambiente não se manifestou.


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