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Promotoria poderá intermediar audiência
da Reportagem Local
O Ministério Público poderá organizar e intermediar a realização
de uma audiência pública com a
participação de condutores de
ônibus, perueiros, governo do Estado e a prefeitura para discutir o
problema dos clandestinos e tentar encontrar uma solução para os
conflitos em São Paulo.
O pedido de audiência foi feito
ontem à tarde pelo presidente do
sindicato dos motoristas de São
Paulo, Gregório Poço, ao procurador-geral de Justiça do Estado,
Luiz Antonio Marrey.
Segundo a assessoria de imprensa do Ministério Público,
Marrey dará resposta ao pedido
na próxima segunda-feira.
Denúncia
Promotores do Gaeco (Grupo
de Atuação Especial de Repressão
ao Crime Organizado) denunciaram ontem à Justiça um funcionário da prefeitura sob a acusação
de corrupção ativa.
O caso ocorreu em julho de 98 e
envolve cobrança de propina para
agilizar o andamento do registro
de uma linha de lotação.
Segundo a denúncia, Florisvaldo Donizete de Jesus, ex-funcionário do DTP (Departamento de
Transporte Público), pediu R$
2.000 para conseguir o registro de
uma linha para a perueira Vera
Lúcia Gabriel dos Santos. O dinheiro foi pago dentro do DTP.
O caso só foi denunciado depois
que Vera, denunciada sob a acusação de corrupção passiva, teve
seu pedido indeferido. A razão foi
não ter carteira de habilitação
com a categoria necessária para
conduzir lotações.
De acordo com a Secretaria dos
Transporte, o caso foi investigado
por uma comissão que encontrou
indícios para abrir uma outra
apuração, dessa vez na prefeitura.
Por isso, Jesus foi afastado do
DTP. A secretaria não tinha informação ontem à tarde se a nova
apuração foi concluída e se Jesus
ainda é funcionário público.
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