São Paulo, #!L#Sábado, 05 de Fevereiro de 2000


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Promotoria poderá intermediar audiência

da Reportagem Local

O Ministério Público poderá organizar e intermediar a realização de uma audiência pública com a participação de condutores de ônibus, perueiros, governo do Estado e a prefeitura para discutir o problema dos clandestinos e tentar encontrar uma solução para os conflitos em São Paulo.
O pedido de audiência foi feito ontem à tarde pelo presidente do sindicato dos motoristas de São Paulo, Gregório Poço, ao procurador-geral de Justiça do Estado, Luiz Antonio Marrey.
Segundo a assessoria de imprensa do Ministério Público, Marrey dará resposta ao pedido na próxima segunda-feira.

Denúncia
Promotores do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) denunciaram ontem à Justiça um funcionário da prefeitura sob a acusação de corrupção ativa.
O caso ocorreu em julho de 98 e envolve cobrança de propina para agilizar o andamento do registro de uma linha de lotação.
Segundo a denúncia, Florisvaldo Donizete de Jesus, ex-funcionário do DTP (Departamento de Transporte Público), pediu R$ 2.000 para conseguir o registro de uma linha para a perueira Vera Lúcia Gabriel dos Santos. O dinheiro foi pago dentro do DTP.
O caso só foi denunciado depois que Vera, denunciada sob a acusação de corrupção passiva, teve seu pedido indeferido. A razão foi não ter carteira de habilitação com a categoria necessária para conduzir lotações.
De acordo com a Secretaria dos Transporte, o caso foi investigado por uma comissão que encontrou indícios para abrir uma outra apuração, dessa vez na prefeitura. Por isso, Jesus foi afastado do DTP. A secretaria não tinha informação ontem à tarde se a nova apuração foi concluída e se Jesus ainda é funcionário público.


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